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Brasil O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, admitiu a ausência de votos para a aprovação da proposta de emenda constitucional da reforma da Previdência

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“O DEM vai ter candidato a presidente, e o pré-candidato vai ser lançado em março. Temos o maior carinho pelo Luciano, mas nesse momento ele não faz parte do projeto do nosso partido", disse Maia. (Foto: Agência Brasil)

O governo ainda está longe de atingir o número necessário de votos para aprovar a reforma da Previdência, afirmou o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), nesta quinta-feira (30), em São Paulo.

“Se não tiver voto, não vamos marcar a data. Falta muito, mas ainda não fiz a conta, então não vou falar um número. A base não está articulada como deveria.”

Maia ressaltou a importância do PSDB para a votação, mas sinalizou que as mudanças sugeridas pelo partido dificilmente serão aceitas. “As três propostas feitas inviabilizam a reforma, seriam mais de R$ 100 bilhões de perda do ajuste fiscal.”

Os tucanos apresentaram três reivindicações de concessões nas áreas de aposentadoria por invalidez, acúmulo de benefícios e nas regras de transição para servidores públicos.

A estimativa do governo é que a incorporação das mudanças reduziriam para menos da metade a economia esperada com a reforma, que já está em cerca de 60% da redução de gastos prevista no texto original — de R$ 793 bilhões em dez anos, o valor caiu para R$ 476 bilhões com a proposta enxuta apresentada.

A escolha do governador paulista Geraldo Alckmin para presidir o PSDB deverá unificar o partido e sua posição favorável à reforma pode favorecer a aprovação, disse Maia.

“A disputa [dentro do partido] ia acabar influenciando qualquer votação. O governador tem uma liderança forte, isso pode nos ajudar a fazer uma reforma que é urgente.”

Maia afirmou que a base do governo ficou desgastada após as duas denúncias contra o presidente Temer. “Mesmo parte daqueles que compreendem a importância da votação não confirmaram.”

No domingo (3), o presidente da Câmara receberá em sua residência oficial uma reunião convocada pelo presidente Temer com líderes e presidentes de partidos. A ideia do encontro é mensurar o número de votos favoráveis à reforma.

Nos bastidores, o Palácio do Planalto calcula contar hoje com cerca de 250 votos, número aquém dos 308 necessários para aprová-la. “É a última oportunidade que o País tem de fazer a reforma sem ter a cortar salários e aposentadorias”, disse.

Em Brasília, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, reiterou a expectativa do governo de que a reforma seja votada com a maior brevidade possível: “Mas eu repito: a pauta do Congresso Nacional é definida pelos presidentes da Câmara e do Senado. Eles saberão o momento certo para que se possa colocar em votação”.

Ao participar de um evento na Imprensa Nacional, Padilha voltou a dizer que não há mais espaço para modificações no texto. “O governo não vai analisar mais nenhuma modificação a partir do que foi o texto produzido pelo relator Arthur Maia. A tentativa dos parlamentares são motivadas por justas reivindicações de seus representados. Agora o governo não tem mais condições de cortar. Já chegamos no osso”.

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https://www.osul.com.br/governo-esta-longe-de-ter-votos-para-aprovar-previdencia-disse-maia/ O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, admitiu a ausência de votos para a aprovação da proposta de emenda constitucional da reforma da Previdência 2017-11-30
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