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Por Redação O Sul | 23 de julho de 2015
O governo federal já expulsou 5.390 servidores públicos efetivos, ocupantes de cargos comissionados e aposentados desde 2003, dos quais 67% foram demitidos por atos relacionados à corrupção. Somente no primeiro semestre deste ano, foram 266 expulsões, sendo 81 apenas no mês de junho – pouco menos do que as 270 ocorridas no mesmo período do ano passado.
Apesar de a corrupção ser o principal problema, também há casos de abandono de cargo, ausência no trabalho, acumulação ilícita de cargos e participação em empresas. As informações foram consolidadas em relatório da CGU (Controladoria-Geral da União), entretanto, as corregedorias dos ministérios é que investigam e expulsam os funcionários.
Historicamente, o Ministério da Previdência Social é o líder nas expulsões, com 1.386 entre 2003 e 2015. Esse valor corresponde a 3,1% da média de servidores ativos da pasta. Procurado para explicar as razões dessas demissões, o órgão não comentou o assunto.
Desde 2003, o ano que mais teve expulsões foi 2014, com 548 servidores afastados. A depender da infração cometida, o servidor que for expulso pode ficar até impedido de retornar ao serviço público, além de inelegível nos termos da Lei da Ficha Limpa, segundo a CGU. (Folhapress)