Por Redação O Sul | 15 de agosto de 2016
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editoriais de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O governo federal estabeleceu um cronograma para as mudanças que considera estratégicas, conforme o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. O ministro apresentou essa lista de mudanças durante encontro com representantes da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil).
Sem mudanças complexas
Os planos do governo preveem que, após aprovar as mudanças na concessão de aposentadorias e pensões, partirá para as reformas trabalhista, tributária e, por último, a reforma política. “A reforma número um é a da previdência”, explica Padilha.
Reforma para gerar empregos
A reforma trabalhista também é vista pelo governo como a alternativa mais eficaz para gerar empregos. Nessa linha, Eliseu Padilha explica que “com igual importância – à reforma da previdência – , porque essa é para retirar 11 milhões de brasileiros que estão desempregados, é a reforma trabalhista. Estamos criando regras simples que possam ter impacto grande imediato”.
Previsão de receita maior este ano
O governo já trabalha com uma perspectiva mais otimista da receita tributária este ano. O chefe da Casa Civil avalia que as projeções já sinalizam para a possibilidade de que a receita possa crescer mais do que o esperado este ano, o que pode impedir a necessidade de aumento de tributos.
“Estamos projetando um crescimento de 1,2% do Produto Interno Bruto, porque temos que ser absolutamente conservadores para que o ajuste fiscal funcione de verdade. Se congelarmos as despesas e as receitas crescerem, a boca do jacaré, que antes abria contra nós, vai começar a abrir a nosso favor”. Padilha afirma que o governo não trabalha com a hipótese de aumento de tributos, ao explicar que “temos que fazer tudo o que for possível para não aumentar carga tributária”.
Governo libera recursos para Ponte do Guaíba
O governo federal deve liberar esta semana a primeira parcela dos R$ 100 milhões anunciados para a retomada das obras da segunda ponte do Guaíba. A liberação se dará em cinco parcelas de R$ 20 milhões. Os recursos sairão do orçamento do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). As obras estavam paralisadas desde que a presidente afastada Dilma Rousseff suspendeu os repasses de recursos.
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