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Geral Governo federal esclarece que base de redução das emissões se refere a quarto inventário nacional

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Afirmação é do secretário adjunto de Clima e Relações Internacionais, Marcelo Donnini Freire (D). (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

Após as dúvidas sobre o anúncio do aumento da meta climática brasileira, de 43% para 50% em 2030, em relação aos níveis de 2005, o secretário adjunto de Clima e Relações Internacionais, Marcelo Donnini Freire, esclareceu que a base de redução das emissões brasileiras é em relação ao quarto inventário nacional, o mais recente.

Em entrevista ao jornal Valor Econômico, Donnini Freire, explicou que o cronograma para combater o desmatamento ilegal estabelece 15% ao ano, a partir de 2022 até 2024. Depois, 40% em 2025 e 2026. E 50% em 2027, atingindo a meta de zerar o desmatamento ilegal em 2028, dois anos antes do que previamente anunciado pelo governo.

“Em parte o que apresentamos aqui são diretrizes para que se estabeleça uma estratégia. O que trouxemos foi um balanço das atividades realizadas até 2020 e iniciativas além do que estava previsto.”

O ministro de Meio Ambiente Joaquim Pereira Leite, por sua vez, disse, em outro evento, que o plano de combate ao desmatamento tem dois “destaques importantes: o pagamento de serviços ambientais, para remunerar quem cuida de floresta, e o mais contundente, de ações de comando e controle”.

Leite falou no auditório da Confederação Nacional da Indústria, a CNI, em Brasília, evento que foi espelhado no estande do governo brasileiro montado na COP-26. O ministro, que é o chefe da delegação brasileira, chega a Glasgow na semana que vem. O presidente Jair Bolsonaro não comparecerá ao evento.

As outras vertentes do plano são o ordenamento territorial, a regularização fundiária e a bioeconomia, de acordo com o ministro. No anúncio da meta, o ministro do Meio Ambiente não detalhou a base do compromisso, o que gerou confusão sobre o nível de ambição da meta brasileira. Também não falou em recursos.

Na estratégia de clima foram citados o plano ABC +, metas do Ministério das Minas e Energia, menção à bioenergia, a desativação de mais de 600 lixões desde 2019. O plano de ferrovias do Ministério da Infraestrutura também faz parte da estratégia.

No painel com Pereira Leite, a secretaria de Amazônia, Marta Giannichi, disse que o tema climático é tratado “de maneira transversal no governo”. Ela deu números da atuação no combate ao desmatamento – 700 homens da Força Nacional, 3.200 do Ibama e do IcmBio, 15 caminhões especiais dos bombeiros para combate ao fogo. Também foram exibidas fotos com o ministro e equipe na Amazônia.

Não se falou na provisão de orçamento para as ações. Nem no fato de o desmatamento na Amazônia estar em níveis elevados e o governo ainda não ter revelado os números oficiais do desmatamento em 2020, segundo o sistema Prodes, do Inpe.

O Valor Econômico pediu entrevista à diretora Marta Giannichi para esclarecimentos sobre o plano de combate ao desmatamento, que foi colocado no site do Ministério do Meio Ambiente quase duas horas depois do anúncio e tem 70 páginas. A parte dedicada ao desmatamento inicia com ações para o período 2020-2023. As informações são do jornal Valor Econômico.

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https://www.osul.com.br/governo-federal-esclarece-que-base-de-reducao-das-emissoes-se-refere-a-quarto-inventario-nacional/ Governo federal esclarece que base de redução das emissões se refere a quarto inventário nacional 2021-11-01
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