Sexta-feira, 30 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 29 de maio de 2025
A implementação dessas providências são responsabilidade de toda a cadeia produtiva
Foto: DivulgaçãoO governo do Estado, por meio da Seapi (Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação) e do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal, divulgou a Nota Técnica DSA 003/2025, que reitera a importância do reforço das medidas de biosseguridade em todas as granjas avícolas comerciais.
São elas: restrição do acesso de visitantes às granjas; reforço dos protocolos de higiene para ingresso de pessoas e veículos, como troca de roupas e calçados e realização de desinfecção adequada dos veículos com acesso à propriedade; revisão da integridade das telas anti-pássaro, passarinheiras, cumeeiras, portões e cercas dos galpões para impedir o contato das aves de produção com outros animais; manutenção de reservatórios de água e silos de ração limpos e bem vedados; não permitir o acesso de aves de produção a piquetes sem telas na parte superior, conforme determina a Portaria MAPA nº 782 deste ano.
Segundo a coordenadora do Pesa (Programa Estadual de Sanidade Avícola) da Seapi, Ananda Kowalski, a adoção dessas medidas não é apenas uma exigência legal, mas uma responsabilidade de toda a cadeia produtiva. “A Seapi está adotando os procedimentos previstos no Plano de Contingência de Influenza Aviária e realizando ações de vigilância agropecuária e educação sanitária na área do foco”, explica.
“Reforçamos que a ocorrência de mortalidade igual ou superior a 10% das aves alojadas em um período de até 72 horas, assim como o aparecimento de sintomas respiratórios, neurológicos ou digestivos deve ser imediatamente notificada”, alerta Ananda.
Ela reitera que toda suspeita de enfermidade em aves deve ser informada à Seapi por meio da Inspetoria ou Escritório de Defesa Agropecuária mais próximo, além do WhatsApp (51) 98445-2033.
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