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Brasil Governo Lula já escala aliados “bons de briga” e quer comando da CPMI do INSS

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Por ora, o presidente trocou apenas petistas por petistas, além de substituir nomes de uma pasta do União Brasil (Comunicações) e do PDT (Previdência) devido a suspeitas que recaíram sobre os titulares. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O Palácio do Planalto quer aliados “bons de briga” na CPMI do INSS. Embora ainda tente convencer o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), a enterrar o colegiado, o governo Lula vê que a instalação será inevitável e elabora a estratégia de enfrentamento aos bolsonaristas, almejando o controle da Comissão.

Petistas dizem querer repetir o cenário da CPMI do 8 de Janeiro. A comissão, que funcionou em 2023, foi inicialmente proposta pela oposição, mas acabou dominada por governistas.

Para isso, o Planalto cogita recrutar para a investigação do INSS nomes de peso como os senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Omar Aziz (PSD-AM), Randolfe Rodrigues (AP), líder do governo no Congresso, e o deputado Lindbergh Farias (RJ), líder petista na Câmara.

Se a CPMI ganhar mais força para ser instalada, o governo pretende encerrar logo a investigação. Não quer arrastar para o ano eleitoral. Sabe, porém, que a comissão paralisará sua agenda no Congresso este ano, num momento em que Lula tenta aprovar pautas para melhorar a popularidade: a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda e a PEC da Segurança.

Aliados de Lula temem mais desgaste ao governo se ficarem contra a CPMI

Os petistas contrários à CPMI argumentam que os descontos indevidos de sindicatos e associações em aposentadorias e pensões de beneficiários do INSS já estão sendo investigados pela Polícia Federal (PF) e, por isso, não haveria necessidade de apuração do Congresso. Parte da base aliada, contudo, teme que o governo fique desgastado ao se opor à instalação do colegiado e veem uma oportunidade de colar as irregularidade no governo Bolsonaro.

Por que a CPMI do INSS pode ser um tiro pela culatra em bolsonaristas

A CPI mista do INSS, que já conta com assinaturas de 236 deputados e 42 senadores, pode virar um tiro pela culatra para a bancada bolsonarista do Congresso Nacional, principal entusiasta da instalação da comissão.

Isso porque, pela conta dos próprios bolsonaristas, o governo Lula deverá ter maioria na CPMI, considerando a atual configuração do Senado, de forma parecida com o que aconteceu na CPMI do 8 de Janeiro na Casa.

Dessa forma, a avaliação é de que o Planalto pode ter a “faca e o queijo na mão” para controlar o rumo da CPI e, dessa forma, atuar para jogar as fraudes que atingiram aposentados do INSS no colo do governo Bolsonaro.

A situação seria diferente caso a CPI ocorresse só na Câmara, onde os aliados de Bolsonaro calculam que teriam maioria. Dessa forma, seria mais fácil atingir o objetivo de pressionar o governo Lula com as fraudes no INSS.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), no entanto, sinalizou que não pretende manobrar para passar o pedido de CPI do INSS na frente dos outros 12 requerimentos de CPI que aguardam na fila.

Já a CPMI está nas mãos do presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (União-AP). O senador já marcou uma sessão conjunta da Câmara e do Senado para 17 de junho, quando deve ler o pedido da CPI mista do INSS. As informações são dos portais Estadão e Metrópolis.

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https://www.osul.com.br/governo-lula-ja-escala-aliados-bons-de-briga-e-quer-comando-da-cpmi-do-inss/ Governo Lula já escala aliados “bons de briga” e quer comando da CPMI do INSS 2025-05-25
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