Terça-feira, 04 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 29 de junho de 2021
				O governo de São Paulo anunciou nesta terça-feira (29) que pagará seis parcelas mensais de R$ 300 para famílias em situação de vulnerabilidade que perderam um parente para a covid-19 no Estado. Os pagamentos serão iniciados em 20 de julho.
No total, o governo de SP pagará R$ 1.800, divididos em seis parcelas, de julho a dezembro deste ano. O programa impactará cerca de 30 mil pessoas. Para receber o benefício, a família deverá ter renda mensal de até três salários mínimos e deve estar inscrita no CadÚnico.
A Secretaria de Desenvolvimento Social disse o benefício é cumulativo, ou seja, quem perdeu mais de um ente pode receber mais de um auxílio (somando os valores), desde que o(s) óbito(s) tenha(m) ocorrido dentro do núcleo familiar, mas não informou se há um limite.
O governador João Doria (PSDB) fez o anúncio nas redes sociais. “Nada vai reparar a dor da perda de uma pessoa querida, mas vamos ajudar na reconstrução dessas famílias”, escreveu.
“É um programa para acolher essas famílias que sofreram com a ausência, com a dor e também com a falta de recursos”, disse Doria.
Segundo Vinholi, mais de 11 mil pessoas serão atendidas e o programa tem investimento de mais de R$ 20 milhões.
Segundo a secretária de desenvolvimento social, Célia Parnes, famílias que não possuem acesso à internet devem procuram os Centros de Referência da Assistência Social (Cras) para atualização dos cadastros.
O novo programa do Estado de São Paulo é o segundo de transferência de renda anunciado pela gestão estadual neste mês.
No dia 17 de junho, o governo de São Paulo lançou um programa para auxiliar famílias de baixa renda a comprarem botijão de gás no Estado, o “Vale-gás”. As famílias receberão três parcelas de R$ 100 a cada dois meses — a primeira em julho, a segunda em setembro e a terceira em novembro.
Aglomeração
O evento do governo do Estado para o lançamento desse programa de auxílio financeiro provocou aglomeração de jornalistas na manhã desta terça no Palácio dos Bandeirantes, na Zona Sul de São Paulo. O governador João Doria admitiu a concentração não recomendada de pessoas e pediu desculpas.
“Queria transmitir as nossas desculpas, nós não imaginávamos um número tão grande de pessoas que poderiam vir aqui nesta manhã. Caso contrário, teríamos feito no auditório Ulysses Guimarães. Então, transmito em nome do Governo as nossas desculpas pela circunstância, pelo desconforto e também pela aglomeração”, disse Doria.