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Brasil Governo pede ao Supremo mais 60 dias para renegociar acordos de delação premiada fechados por empresas com a Lava-Jato

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Em fevereiro, Mendonça deu prazo de dois meses para que onze empresas discutissem com o governo a repactuação dos acordos. (Foto: STF/Divulgação)

A Advocacia-Geral da União (AGU) e a Controladoria-Geral da União (CGU) pediram na sexta-feira (26) ao Supremo Tribunal Federal (STF) mais 60 dias para que sete empresas possam continuar negociando a revisão dos acordos de leniência fechados pela Operação Lava Jato. Logo em seguida, o ministro André Mendonça atendeu ao pedido do governo.

Em fevereiro, Mendonça deu prazo de dois meses para que onze empresas discutissem com o governo a repactuação dos acordos. Sete empresas, que somam multas de R$ 11,8 milhões abriram tratativas com AGU e CGU.

Os acordos de leniência são uma espécie de delação premiada das empresas, que revelam o que sabem sobre uma investigação em troca de punições menores. Para que os acordos fossem fechados executivos confessaram a formação de cartel em contratos da Petrobras e o desvio de dinheiro público.

Segundo o documento enviado ao STF, “apesar da intensa negociação promovida pela Controladoria-Geral da União e por Advocacia-Geral da União, com as empresas interessadas, bem como da disposição instada pelas referidas pessoas jurídicas, não foi possível, no prazo de 60 (sessenta) dias, , até o presente momento, uma resolução consensual”.

Desconto

A divergência é sobre o valor de um possível desconto. O governo propôs reconhecer créditos decorrentes do prejuízo fiscal até o limite de 30% da dívida remanescente das empresas nos acordos de leniência. Já as empresas querem usar esses créditos para reduzir o saldo em 50%. As tratativas envolvem Novonor (antiga Odebrecht), Camargo Corrêa, Metha (ex-OAS), Nova Engevix, Braskem e J&F. A tendência é que o Supremo conceda a extensão do prazo.

Em 2023, os partidos PSOL, PCdoB e Solidariedade pediram ao Supremo que suspendesse indenizações e multas em todos os acordos da Lava Jato celebrados antes de 6 agosto de 2020, data em que a Controladoria-Geral da União, a Advocacia-Geral da União, o Tribunal de Contas da União e o Ministério da Justiça assinaram um termo de cooperação técnica. Um entendimento que estabeleceu que a AGU e a CGU são as responsáveis pela condução e celebração dos acordos de leniência.

Na ação, os partidos criticam os acordos da Lava Jato porque, segundo eles, foram fechados antes dessa data e tiveram o Ministério Público Federal como o principal responsável. Os partidos pedem que os acordos sejam repactuados com a participação dos órgãos de controle, como a CGU. As informações são do G1.

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