Quinta-feira, 25 de dezembro de 2025
Por Redação O Sul | 14 de maio de 2017
A LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2018, em discussão no Congresso Nacional, devolve a autoridades o privilégio de voar em classe executiva. A proposta do governo repete o texto de anos anteriores que permite a ministros, congressistas, procuradores e servidores viajar a serviço nessa categoria, que dá acesso a poltronas mais confortáveis e reclináveis, com maior espaço para as pernas e atendimento vip.
No ano passado, contudo, o mimo foi derrubado pelo Congresso visando economizar dinheiro público. Desde então, viagens só de econômica. Para escapar da classe econômica, ministros têm solicitado jatinhos da FAB para suas viagens ao exterior. É justamento o que o Ministério do Planejamento quer evitar ao liberar a classe executiva.
Outra justificativa é que as viagens na classe econômica são cansativas, o que obriga as autoridades a se descolarem com antecedência para seus compromissos gerando mais gastos com diárias.
O privilégio é estendido a presidente e vice-presidente da República, ministros de Estado, deputados federais, senadores, desembargadores federais, ministros de Tribunais Superiores, ministros do Tribunal de Contas da União, procurador-Geral da República, subprocuradores-gerais da República, defensor público-geral federal e comandantes das Forças Armadas.
“Não houve mudança no tratamento dado no envio do pedido para o uso de classe executiva em viagens em serviço. Na LDO vigente (2017), a obrigatoriedade de classe econômica para todas as viagens em serviço de servidores ou membros dos Poderes derivou de mudança inserida durante a tramitação do projeto no Congresso Nacional”, argumenta o Ministério.