Segunda-feira, 10 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 3 de novembro de 2017
A AGU (Advocacia Geral da União) informou nesta sexta-feira (3) que recorreu ao STF (Supremo Tribunal Federal) para permitir ao Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), ligado ao Ministério da Educação, dar nota zero a redações do Enem que ferirem direitos humanos.
Segundo a assessoria de imprensa do órgão, o recurso será analisado pela presidente da Corte, Cármen Lúcia, durante o plantão — a Corte iniciou feriado prolongado nesta quinta (2). A primeira etapa do exame está marcada para este domingo (5) e inclui a prova de redação.
A ação da AGU, que representa o governo junto à Justiça, busca derrubar uma decisão da Justiça Federal que proíbe a atribuição automática de nota zero a textos que ferirem direitos humanos.
Ainda valem nota zero automática a presença de impropérios e a inclusão de trechos desconectados no texto, que há alguns anos rendia apenas desconto na nota, pela fuga parcial do tema, mas desde 2013 rende a nota zero para evitar que os estudantes debochem na prova.