Sexta-feira, 21 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 4 de novembro de 2015
A greve dos petroleiros, que teve início no domingo (01) e conta com a adesão de trabalhadores do setor no Estado, já afeta a produção e provoca reflexos na economia brasileira. A FUP (Federação Única dos Petroleiros) diz que o impacto é de ao menos 450 mil barris de petróleo por dia. Para a Petrobras, o número é menor, 270 mil, que corresponde a 13% na produção diária do País.
No Estado, contudo, o Sindipetro-RS (Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Sul) afirma que a paralisação ainda não está afetando o refino e a distribuição, e que cerca de 30% dos funcionários continuam exercendo suas atividades. O Sulpetro (Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do RS), porém, alega que o abastecimento dos postos de combustíveis pode ser prejudicado caso a greve dure até o final da semana.
Nesta quarta-feira (04), mais funcionários da Petrobras aderiram à greve, atingindo ao menos 47 unidades da Bacia de Campos, a principal produtora de petróleo do Brasil. Das 47 plantas, 31 estão completamente paralisadas.
Os petroleiros protestam contra o plano de negócios da companhia, que propõe corte de gastos e venda de ativos. A FUP se recusa a discutir a proposta da empresa – com reajuste salarial de 8,11% – enquanto não houver negociações sobre sua Pauta pelo Brasil, que pede a readmissão de trabalhadores, suspensão de vendas de ativos e mais investimentos.