Quarta-feira, 08 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 1 de maio de 2017
A greve geral de sexta-feira (28), “a maior paralisação da história do Brasil”, pode ter sido só o começo, disse o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SD-SP). “Se o governo não entendeu, vai ter mais”, afirmou o parlamentar nesta segunda (1º), na festa da Força Sindical para o Dia do Trabalho.
Presidente da Força, uma das maiores centrais sindicais do País, agora, junta-se a outras centrais historicamente alinhadas ao Partido dos Trabalhadores, como a CUT, no repúdio às reformas trabalhista e previdenciária defendidas pelo presidente Michel Temer.
Faria tudo de novo, disse. “Não me arrependo [de apoiar a saída de Dilma]. A crise é muito profunda, comeu 8,5% de R$ 6 trilhões de PIB nos últimos anos.”
Ele defende uma “reforma civilizada”. O problema, segundo o deputado, é que “a crise deveria ser dividida”, mas, do jeito que as reformas foram colocadas, “são os trabalhadores que pagam”. (Folhapress)