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Geral Greve geral em Israel paralisa voos no país; manifestantes pedem o retorno de reféns de Gaza

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A greve nacional é parte de uma grande mobilização pública após a morte de seis prisioneiros nos túneis do Hamas na Faixa de Gaza. (Foto: Reprodução)

O principal aeroporto internacional de Israel suspendeu voos nessa segunda-feira (2) como parte de uma greve nacional após a grande mobilização pública pela morte de seis prisioneiros nos túneis do Hamas na Faixa de Gaza, enquanto aumentavam os apelos para que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu garanta um acordo de cessar-fogo.

O maior sindicato do país, conhecido como Histadrut, ameaçou fechar a economia “inteira”, com seu presidente Arnon Bar-David alertando no domingo que Israel estava “em uma espiral descendente, e não paramos de receber sacos para cadáveres”.

O Aeroporto Internacional Ben Gurion de Tel Aviv confirmou a interrupção de partidas e chegadas de voos. A greve geral, que começou na manhã dessa segunda-feira, reflete a crescente raiva contra Netanyahu – que foi acusado pelos críticos de atrasar os esforços para um acordo por parte de algumas famílias de reféns e seus apoiadores.

O objetivo é pressionar o governo a garantir um acordo que garanta o retorno de mais de 100 reféns, incluindo 35 que se acredita estarem mortos, mantidos em Gaza.

A grande maioria desses reféns foi tomada durante o ataque do Hamas em 7 de outubro a Israel, quando cerca de 1.200 pessoas foram mortas e mais de 200 foram feitas prisioneiras.

Dezenas de milhares de israelenses foram às ruas em várias cidades no domingo, em um dos maiores protestos nacionais desde o início da guerra de Israel contra o Hamas.

Os apoiadores prometeram uma resposta nacional, e alguns manifestantes voltaram às ruas de Tel Aviv na manhã de segunda-feira, bloqueando uma avenida principal.

Três dos seis reféns encontrados mortos, incluindo o israelense-americano Hersh Goldberg-Polin, eram esperados para serem soltos em um eventual cessar-fogo, disseram autoridades israelenses à CNN.

Autópsias mostraram que eles foram baleados a curta distância na quinta ou sexta-feira de manhã. As forças israelenses anunciaram a recuperação de seus corpos de um túnel subterrâneo em Rafah no sábado.

A descoberta dos seis corpos de reféns colocou em questão as negociações para um cessar-fogo e um acordo sobre reféns.

Em Jerusalém, os manifestantes pediram a renúncia de Netanyahu, enquanto durante uma reunião de gabinete no domingo, o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, criticou duramente o governo israelense pelo que ele disse estar priorizando o controle de uma importante área de fronteira conhecida como corredor de Filadélfia em detrimento de um acordo para libertar reféns, chamando-o de “vergonha moral”.

Perdão

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pediu nessa segunda-feira (2) “perdão” aos parentes dos seis reféns israelenses encontrados mortos em Gaza e enterrados em Israel no domingo segunda-feira (2). “Peço perdão por não tê-los trazido vivos. Estivemos perto, mas não conseguimos”, declarou Netanyahu em uma rara coletiva de imprensa. O movimento islamista palestino Hamas “pagará um preço muito alto”, acrescentou.

Em outra frente, Netanyahu afirmou que a greve geral contra seu governo nessa segunda-feira (2) é “uma vergonha”. “Vocês estão dizendo a Sinwar [líder político do Hamas]: ‘Vocês mataram seis pessoas, então nós os apoiamos”, declarou o premiê durante uma reunião do Executivo. As informações são da CNN e das agências de notícias AFP e Ansa.

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