Quarta-feira, 05 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 15 de janeiro de 2016
Apresentando-se como representantes de uma empreiteira do Rio de Janeiro interessados em colaborar na tragédia de Mariana (MG), um grupo falsificou documentos, alugou dez veículos, entre carretas e retroescavadeiras, trabalhou por dias na limpeza da lama e depois sumiu, levando quatro desses equipamentos e causando um prejuízo de 2 milhões de reais a empresas e trabalhadores da cidade.
Uma caminhonete, que custava 90 mil reais, foi furtada. As outras seis máquinas foram abandonadas – três delas com danos na parte elétrica. Os golpistas deixaram dívidas em duas locadoras de veículos, um posto de gasolina, uma pousada e dez funcionários contratados.
O episódio foi relatado pelo prefeito de Mariana, Duarte Júnior (PPS), e pelos donos da pousada e das locadoras nessa quinta-feira, após a Polícia Civil em Ouro Preto (cidade vizinha a Mariana) ter aberto um inquérito para investigar o caso.
Segundo o prefeito, o grupo protocolou o pedido de serviço junto à área jurídica da prefeitura antes de começar as obras. “A empresa chegou no início de dezembro dizendo que disponibilizaria máquinas para a tragédia”, afirmou Duarte Júnior.
Em janeiro, eles começaram a retirar a lama dos locais atingidos e trabalharam por uma semana. “Depois de uma semana, essas máquinas foram retiradas para a realização de manutenção [e desapareceram]”, disse o prefeito. (Folhapress)