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Brasil Grupo de defesa dos direitos da mulher vai ao interior do Ceará analisar denúncias de violência sexual

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Médico abusava de suas pacientes desde 1986. (foto: Reprodução/TV Globo)

Membros da rede cearense de defesa dos direitos da mulher foram até Uruburetama, no interior do Ceará, para analisar as denúncias de violência sexual contra o prefeito afastado da cidade, José Hilson Paiva, nesta quarta-feira (17). Ele atuava como ginecologista e é acusado de abusar de pacientes.

Conforme o Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará (Cremec), o médico está sendo acusado pelo Ministério Público, desde 1986, por praticar crime de abuso sexual e estupro em suas pacientes. Além de cometer esses crimes, ele gravou 63 vídeos em que aparecem 23 pacientes em situação de violência sexual. No momento, as gravações estão em poder do Ministério Público.

O grupo da rede do estado conta com representantes da Defensoria Pública do Ceará, do governo estadual, da Assembleia Legislativa, da Ordem dos Advogados do Brasil e de movimentos sociais. “Estamos tomando pé da situação, buscando ampliar a rede de garantia dos direitos das mulheres no município, e claro, cobrar a devida responsabilização do autor. A mulher, quando vítima de violência, não tem a mesma paridade de armas e precisa de um olhar diferenciado de todas as instituições”, contou a defensora pública e supervisora do Núcleo de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, Jeriza Braga.

O médico está proibido de exercer suas atividades por seis meses conforme o Conselho Regional de Medicina do Ceará. O prazo ainda pode ser estendido por mais seis meses. Em sua investigação, o Ministério Público disse que algumas mulheres que sofreram abuso já foram ouvidas pelos promotores da Justiça. “Medidas judiciais serão oportunamente tomadas visando elucidar todas as condutas delitivas e punir rigorosamente o responsável”, comentou o órgão.Também nesta quarta-feira, foram convocadas mais vítimas para prestar depoimentos. Desde a manhã, duas promotoras do MP estão escutando algumas delas. Até às 13h, três mulheres já tinham sido ouvidas.

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