Quinta-feira, 15 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 4 de maio de 2019
Uma marcha de oposição em direção aos quartéis venezuelanos foi promovida pelo autoproclamado presidente Juan Guaidó durante este sábado (4). O evento é uma forma de pressionar as Forças Armadas a romperem com o regime de Nicolás Maduro.
Guaidó quer manter viva a chama da oposição quatro dias depois de ter tentado introduzir um levante militar contra o governo. O autoproclamado presidente conseguiu apoio para tirar da prisão domiciliar o líder opositor Leopoldo López, que se refugiou na Embaixada da Espanha em Caracas, mas não obteve adesão do alto escalão das Forças Armadas.
No Twitter, Guaidó publicou que a passeata foi feita de forma cívica e pacífica e explicou que o objetivo era “levar nossa mensagem sem cair em confrontos nem provocações”,
Venezuela:
Hoy nos movilizamos de forma cívica y pacífica a los puntos de concentración y unidades militares más cercanas en todo el territorio nacional.
El objetivo es llevar nuestro mensaje sin caer en confrontación ni provocaciones. #UnidosXVzla pic.twitter.com/MRSzdaPRq3
— Juan Guaidó (@jguaido) May 4, 2019
Os principais alvos da passeata são os edifícios do Comando da Marinha, do Comando da Guarda Nacional Bolivariana e quartéis no bairro de Coche e no quilômetro 12 da estrada El Junquito, em Caracas.
Maduro, por sua vez, discursou para cadetes em um centro de treinamento militar e acusou os Estados Unidos de “guiarem uma conspiração” para “enfraquecer a Força Armada Nacional Bolivariana”. Ainda pediu para os militares estarem “prontos a defender a pátria com armas em mãos”. Além disso, a Procuradoria-Geral da Venezuela solicitou a prisão de 18 civis e militares por “sublevação” contra o presidente.