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Porto Alegre Guarda Municipal de Porto Alegre interdita boate no bairro Rio Branco que promoveu festa clandestina com 400 pessoas

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Entre as ocorrências, foi registrada uma festa em uma boate, com cerca de 300 pessoas

Foto: Guarda Municipal/Divulgação
Aglomerações em estabelecimentos têm dado trabalho à corporação. (Foto: Divulgação/GM)

Dentre as mais de 20 denúncias recebidas na madrugada deste sábado (1º) pela Guarda Municipal sobre aglomerações de pessoas em Porto Alegre, a ocorrência de maior repercussão foi registrada no bairro Rio Branco: uma festa clandestina com cerca de 400 pessoas em boate na rua Castro Alves, próximo à avenida Goethe.

Segundo a corporação, os agentes chegaram à casa noturna por volta das 2h, após receberem informações sobre a irregularidade. Eles depararam com o local repleto de pessoas, que foram embora após a chegada da patrulha. O proprietário do estabelecimento chegou a deixar a boate sem receber os fiscais, mas acabou convencido a retornar.

O empresário foi autuado por violar regras dos decretos estadual e municipal que impedem desde o ano passado o funcionamento desse tipo de atividade, incompatível com as regras de combate ao coronavírus. Ele ainda recebeu uma segunda autuação por não ter a documentação necessária para operação do negócio. O estabelecimento foi interditado.

Também foram dispersadas aglomerações com centenas de pessoas na orla do Guaíba próximo à Usina do Gasômetro e no Largo dos Açorianos, ambos na área central da cidade. Ambos os locais estão entre os pontos mais críticos no que se refere a esse tipo de problema em Porto Alegre desde o começo da pandemia.

Na rua Fernando Machado (Centro Histórico), foi desfeita a aglomeração em frente a um estabelecimento por duas vezes, pois os frequentadores voltaram ao local depois da primeira fiscalização. Também houve ações semelhantes nas ruas Lima e Silva, República (Cidade Baixa) e Padre Chagas (Moinhos de Vento).

Além da operação relativa ao cumprimento das normas de segurança sanitária, os agentes deteve dois homens que invadiram o museu Joaquim Felizardo, na rua João Alfredo (Cidade Baixa). Também foi detido um cidadão que agrediu um servidor municipal no posto de saúde da Cruzeiro.

“Continuamos com nosso trabalho visando orientar e conduzir a população ao cumprimento da lei e da ordem com consequente manutenção da segurança sanitária. É muito importante a participação da população denunciando e acompanhando as ações das forças de segurança”, destacou o comandante da Guarda Municipal, Marcelo Nascimento.

Ele acrescenta que denúncias desse e de outros tipos de descumprimento de decretos podem ser feitas por meio dos telefones 153 e 156.

Caso anterior

O incidente envolvendo a casa noturna no bairro Rio Branco é o segundo a dar trabalho para a Guarda Municipal em  pouco mais de 24 horas. Na sexta-feira, mais de 100 pessoas participavam de festa clandestina em uma casa de eventos na rua Coronel Marcos, bairro Ipanema (Zona Sul).

Também nesse caso, o proprietário foi autuado pela fiscalização da prefeitura e teve o estabelecimento interditado. Nome do local e outros indicativos mais precisos de localização não foram informados pela prefeitura.

Setor de eventos

O vice-prefeito de Porto Alegre, Ricardo Gomes, recebeu na quinta-feira (29) um grupo de manifestantes do ramo de eventos que protestava no Paço Municipal (Centro Histórico) pela retomada de atividades do setor. Eles entregaram um estudo segundo o qual a atividade que exercem pode se enquadrar nos mesmos requisitos para restaurantes, por exemplo.

Conforme a representante do movimento “Unidos pelos Eventos RS”, Aline Araújo, eles foram até a área em frente à sede da prefeitura não apenas para fazer essa reivindicação, mas também agradecer ao prefeito Sebastião Melo e ao seu vice pelo apoio e pelo que chamam de “reabertura da cidade em janeiro”.

“Somos gratos ao empenho desta gestão”, frisou. “No início do ano, aquela reabertura salvou a todos nós, pois estávamos há mais de ano sem poder trabalhar e precisávamos respirar.”

Gomes fez a ressalva de que Porto Alegre respeitará o decreto estadual que restringe as atividades no momento, mas defendeu a necessidade de se encontrar um caminho para viabilizar o retorno das atividades do setor, um dos mais afetados economicamente pela pandemia desde março do ano passado.

(Marcello Campos)

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