Segunda-feira, 07 de outubro de 2024
Por Redação O Sul | 10 de setembro de 2024
A defesa do cantor disse que a Balada Eventos vendeu um avião para uma das empresas investigadas pela polícia em um suposto esquema de lavagem de dinheiro.
Foto: Reprodução/XO cantor Gusttavo Lima desabafou em uma rede social sobre a inclusão de sua empresa na investigação do esquema de lavagem de dinheiro. Documentos obtidos pelo Fantástico, da TV Globo, mostram que a Justiça determinou o bloqueio de R$ 20 milhões da empresa Balada Eventos. A defesa da empresa nega participação no esquema criminoso.
Os documentos também apontam que a Justiça determinou o sequestro de imóveis e de embarcações em nome da Balada Eventos. Segundo as investigações mostradas na reportagem do Fantástico, a empresa está envolvida no esquema de lavagem de dinheiro de apostas ilegais com empresas de um homem identificado como José André da Rocha Neto, da Paraíba.
Defesa
A defesa do cantor disse que a Balada Eventos vendeu um avião para uma das empresas investigadas pela polícia em um suposto esquema de lavagem de dinheiro.
“A Balada Eventos e Gusttavo Lima não fazem parte de nenhum esquema de organização criminosa de exploração de jogos ilegais e lavagem de dinheiro”, diz trecho da nota.
Na semana passada, o cantor usou as redes sociais para dizer que “não tem nada a ver” com o avião apreendido durante a Operação Integration, que resultou na prisão da influenciadora Deolane Bezerra.
Investigação
Uma das empresas de Rocha Neto – a JMJ – que comprou o avião de Gusttavo Lima, apreendido no interior de São Paulo. A equipe do cantor afirma que o avião foi vendido por meio de um contrato de compra e venda, devidamente registrado junto ao Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para uma empresa.
Dessa forma, a empresa é a proprietária e está registrada no RAB da Anac como operadora até o deferimento do processo de transferência pelo órgão, conforme informado pela equipe.
No desabafo feito no último domingo (8), o cantor explicou sobre a venda da aeronave, disse que houve excesso por parte da autoridade e que poderia ter sido emitida uma intimação para a empresa prestar contas dos valores recebidos.
A prisão do empresário Rocha Neto foi decretada na mesma operação, mas ele é considerado foragido porque estava fora do Brasil. A Justiça determinou o bloqueio de R$ 35 milhões das contas pessoais dele e de R$ 160 milhões de suas empresas.
A defesa de Rocha Neto disse ao Fantástico que não há qualquer indício de sua participação em atos ilícitos e que seu patrimônio é declarado irregular.