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Por Redação O Sul | 12 de maio de 2015
Há exatos 14 anos, morria um dos grandes mitos do futebol brasileiro – Didi, o criador do chute “folha-seca”, em que a bola traça uma direção e muda de trajetória em pleno ar. Muitos gols foram marcados dessa maneira pelo bicampeão mundial pela Seleção Brasileira (1958 e 1962).
Foi dele, ainda, o primeiro gol da história do Estádio do Maracanã durante o jogo de inauguração, em 17 de junho de 1950. O dramaturgo Nelson Rodrigues apelidou o craque de “Príncipe Etíope” por sua elegância com a bola nos pés.
Didi foi eleito o melhor jogador da Copa da Suécia, a primeira vencida pelo Brasil, e que apresentou ao mundo também Pelé e Garrincha. Atuou por vários clubes, mas destacou-se mesmo no Botafogo e foi defender o Real Madrid, com Di Stéfano e Puskas. Lá, teria sofrido “boicote” do jogador argentino.
Valdir Pereira, esse era seu nome, também treinou muitos times e a seleção do Peru na Copa de 1970. Na ocasião, os peruanos perderam para o Brasil por 4 a 2. Ele tinha 72 anos quando morreu vítima de falência múltipla de órgãos, em decorrência de um câncer no fígado, no Rio de Janeiro.