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Celebridades Há 25 anos, morria Kurt Cobain, líder do Nirvana

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Vocalista e guitarrista da icônica banda se suicidou aos 27 anos. (Foto: Reprodução)

“Danny, ele está morto”. Isso foi em quatro de março de 1994, quando David Geffen, o magnata do setor de música que havia contratado a banda três anos antes, telefonou para Danny Goldberg, empresário do Nirvana para lhe dar a terrível notícia: Kurt Cobain morrera por causa de uma overdose de um poderoso sedativo quando estava em Roma (Itália).

Curiosamente foi um alarme falso. Mas o líder do Nirvana morreria um mês depois em Seattle (EUA), aos 27 anos, tendo se suicidado com um tiro.

O novo livro de Goldberg, Serving the Servant: Remembering Kurt Cobain, é um tributo generoso e detalhado,  juntamente com um inquietante “tentar limpar Cobain” e o hilário “ajudando Cobain a fugir discretamente pela porta dos fundos para evitar Axl Rose”. O livro, com lançamento marcado para dois de abril, oferece uma brilhante mostra do que foi o Nirvana: Cobain, o baixista Krist Novoselic e o baterista Dave Grohl.

Conversamos recentemente com Goldberg, 68 anos – que trabalhou para Led Zeppelin na década de 1970, dirigiu a Warner Bros. Records e é empresário, entre outros, de Steve Earle. Ele falou sobre o livro a ser lançado.

1) Kurt às vezes era uma espécie de rei preguiçoso ou um sujeito que não se importava muito com as coisas. Da maneira como você o apresenta, ele na verdade se preocupava com todos os detalhes.

Sim, quando conversei como Courtney (Love, a mulher de Cobain), ela disse que: “nós éramos ambiciosos. Eu achava que iria rebaixar o Nirvana”. E depois de uma pausa, ela acrescentou: “Sabe, Kurt também era  ambicioso, mas escondia isso um pouco melhor”. Mas isto fazia parte da sua arte. Ele era extremamente focado e disciplinado quanto a realizar o que queria realizar. Era uma pessoa que exigia meses de ensaio antes de entrar num estúdio para gravar. Que tinha uma tremenda ética de trabalho. E ao mesmo tempo criou um personagem chamado Kurt Cobain. Quando ocultava algumas das suas ambições isto era algo consciente e fazia parte de uma persona que ele quis criar, e que ele seria admirado como uma criança. Ele não o único que fez isto. Penso em Bob Dylan e os rapazes do R.E.M. que também agiram assim.

2) É difícil para as pessoas compreenderem o quão rapidamente tudo mudou para o Nirvana e para Kurt e Courtney.

Eles formavam uma banda que, quando viajavam, tinham de dormir no chão da casa de alguém porque não podiam pagar um quarto de hotel. Não tinham dinheiro, mas tinham o sonho de ser uma banda punk jovem que acreditava no que estava fazendo e uma subcultura que os respeitava. A MTV estava no seu apogeu e um mês de apresentação no canal o tornou famoso e conhecido de milhões de pessoas. Assim o grupo se tornou um fenômeno global incrivelmente rápido.

“Nevermind”  foi lançado em setembro de 1991. Courtney e Kurt se uniram em outubro, um mês depois de o álbum ser publicado. E permaneceram juntos o resto da vida dele. E então, em janeiro, alguns meses depois, quando se apresentaram no programa Saturday Night Live, “nós percebemos que havia um problema com heroína. Assim, alguns meses depois que você se torna um sucesso e vive com uma nova namorada extremamente intensa que logo se torna sua mulher e tem também o olho da imprensa sobre você, o  que costuma ocorrer no caso dos artistas músicos, tudo isto ao mesmo tempo é muita coisa para suportar.

3) Você conversou com Courtney e Novoselic, mas não com Grohl.

Queria falar com ele. Fiz um pedido para John Silva, seu empresário, mas não obtive resposta. Este é um livro meu, minha versão do Nirvana e de Kurt durante aqueles anos quando eu estava, sem dúvida, muito mais próximo dele do que do Dave.

4) Pergunto se o seu claro apoio a Courtney, que é uma figura polarizadora, não seria a razão pela qual Silva, um sujeito que trabalhou muito com você, não quis conversar a respeito.

Veja, não falei muito com John durante anos. Ele se tornou uma figura extraordinariamente bem sucedida e mereceu seu sucesso e é um excelente empresário. Mas tenho amigos muito próximos dos tempos da faculdade com os quais nunca falo. Isso faz parte da natureza dos ciclos da vida…

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https://www.osul.com.br/ha-25-anos-morria-kurt-cobain-lider-do-nirvana/ Há 25 anos, morria Kurt Cobain, líder do Nirvana 2019-04-05
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