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Brasil Hackers eram parceiros antigos de crime e queriam comprar armas, diz a Polícia Federal

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Maurício Norambuena participou do sequestro de Washington Olivetto. (Foto: Divulgação/PF)

Um relatório da PF (Polícia Federal) indica que os hackers presos na terça-feira (23), durante a Operação Spoofing, são parceiros antigos na prática de crimes diversos e tentaram comprar armas com moeda estrangeira.

Segundo o documento, que embasou a decisão judicial pelas prisões, um relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) detectou que Walter Delgatti Neto e Danilo Cristiano Marques fizeram várias operações de câmbio suspeitas em aeroportos entre os dias 1º e 5 de dezembro de 2016, totalizando R$ 90,7 mil. ​

Naquelas ocasiões, conforme a PF, eles comentaram que o propósito das operações, de compra de dólares e euros, era comprar armas. A venda legal de armamento no País é feita de forma registrada, em moeda nacional.

Levantamento dos investigadores mostra que Delgatti responde a seis processos nas Justiças de São Paulo e de Santa Catarina por estelionato, furto qualificado, tráfico de drogas e uso de documento falso, além de crimes contra o patrimônio.

Em um inquérito de 2016, consta que Delgatti procurou a PF para relatar ter recebido de Gustavo Henrique Elias Santos, outro dos presos, uma nota falsa de R$ 100. Para os investigadores, tratou-se de um “pequeno desentendimento entre parceiros de crime”.

O relatório afirma também, com base em reportagens antigas, que em 2013 a Polícia Rodoviária de São Paulo deteve estelionatários em um carro com documentos e cartões de crédito falsos, além de cheques e um extrato bancário indicando saldo de R$ 1,8 milhão em conta.

Delgatti foi, segundo a PF, recolhido ao Centro de Triagem, e os parceiros, liberados. Um deles foi identificado pelas iniciais GHES e, segundo a PF, seria Santos. Contra Santos, constam na Secretaria de Segurança Pública de São Paulo registros de prática de crimes como ameaça, falsificação de documentos, receptação, uso de documento falso e furto, fora uma prisão em flagrante, em 2015, por portar ilegalmente um revólver com cinco cartuchos intactos.

Outro indicativo do suposto vínculo criminoso entre os suspeitos, segundo a PF, é uma notícia divulgada pela imprensa em maio de 2015 sobre a prisão de Delgatti em Penha (SC).

Na ocasião, ele teria tentado se passar por um delegado da Polícia Civil de São Paulo para entrar no Beto Carrero World. No veículo dele, foram apreendidas armas e munições, além de 80 pacotes com 200 comprimidos que seriam anabolizantes.

As reportagens da época relatam que Delgatti estava hospedado em um hotel de Itajaí com Santos e a mulher dele, Suelen Priscila de Oliveira, também presa. Na ocasião, todos foram levados para a delegacia e liberados.

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