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Brasil Haddad aumentou o tom das críticas e disse que Bolsonaro não tem coragem de enfrentá-lo

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Jair Bolsonaro (E) e Fernando Haddad disputam o segundo turno da eleição presidencial. (Fotos: Reprodução)

Às vésperas do segundo turno, o candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, aumentou nesta quarta-feira (24) o tom das críticas ao adversário Jair Bolsonaro (PSL). O petista chamou Bolsonaro de “covarde” e “motivo de piada no exterior”.

Em entrevista a uma rádio do Rio de Janeiro, ele voltou a cobrar a participação do adversário em debates e disse que o militar não tem coragem de enfrentá-lo. “Ele [Bolsonaro] não está aqui para dizer na minha cara, para dizer as mentiras que ele fala no WhatsApp”, afirmou. “Ele não dá medo em ninguém, mas o que está por trás dele dá.”

Justiça

Questionado sobre como reage ao fato de “colegas” dele do PT terem sido condenados pela Justiça, Haddad foi categórico: “Não eram colegas”. Perguntado especificamente sobre o ex-ministro José Dirceu, condenado a 30 anos e nove meses de prisão na Operação Lava-Jato, respondeu: “Não era meu colega”.

Em seguida, o candidato afirmou que, se houve erros por parte de integrantes do seu partido, eles devem ser punidos. “Se teve gente do PT que errou, eu vou ficar passando a mão na cabeça?”, reagiu. “Cada um que se defenda. Em anos de vida pública, nunca teve um que dissesse que deu dinheiro para o Haddad.”

Propostas

Haddad disse ainda que pretende inovar no combate à violência. Segundo ele, é necessário reforçar o contingente da Polícia Federal para assim reagir contra os grupos organizados que atuam no Brasil, com ramificações no exterior. “Vamos dividir tarefas”, disse o candidato, reiterando a importância das policiais Militar e Civil nos Estados.

Para o petista, reduzir a maioridade penal não resolve o problema do envolvimento de crianças e adolescentes no crime. “Reduzir a maioridade penal não resolverá nada, as crianças vão começar a ser aliciadas pelo tráfico mais cedo ainda. O Bolsonaro não entende nada de segurança.”

Pesquisa Ibope

Fernando Haddad disse que recebeu com entusiasmo o resultado da última pesquisa eleitoral do Ibope, divulgada na noite de terça-feira (23). Na estimativa das intenções de voto, o instituto de pesquisa captou uma variação negativa de 2 pontos percentuais para Jair Bolsonaro, de 59% para 57%, e um movimento inverso para Haddad, de 41% para 43%. Ele comemorou a manifestação de novos apoiadores, como Marina Silva (Rede), Alberto Goldman (PSDB) e Cristovam Buarque (PPS).

“[Recebi o resultado da pesquisa] com entusiasmo. Tem muita coisa em jogo no Brasil, e as pessoas começam a acordar”, afirmou, ao citar as manifestações de apoio. “É gente que tem muita expressão no País. Acho que isso vai fazer diferença nessa reta final.”

O candidato disse ainda que a distância de suas intenções de voto para as de Bolsonaro não o assusta. Na pesquisa divulgada na terça, a diferença entre os dois candidatos é de ao menos 10 pontos percentuais, se considerada a margem de erro. “Eu não me assusto com nada. Quem se assusta bastante é o meu adversário, que não veio para nenhum debate. É um covarde. Eu não sou um covarde, vou lutar até sábado e vou ganhar essa eleição.”

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