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Política Haddad criticou a proposta de Bolsonaro que estabelece imunidade para policiais

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Embaixadas também contataram equipe de Haddad, em caso de uma reviravolta, e foram atendidas. (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

O candidato do PT ao Palácio do Planalto, Fernando Haddad, criticou a proposta do seu adversário no segundo turno das eleições presidencial, Jair Bolsonaro (PSL), de estabelecer um “excludente de ilicitude” para policiais que matem suspeitos. O candidato do PSL propõe que agentes que agirem em legítima defesa não respondam criminalmente. Para Haddad, a proposta é inconstitucional. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo e da agência de notícias Reuters.

“Essa licença para matar dificilmente vai passar pela Constituição”, disse Haddad, em coletiva de imprensa. Para o petista, Bolsonaro vai ter que “enfrentar” o Ministério Público se quiser colocar a medida em vigor em um eventual governo.

Haddad admitiu que esperava um apoio mais contundente do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). “Quando ele falou que tinha uma porta eu ouvi isso com alguma esperança. Só soube que ela estava enferrujada hoje, então ele está aos poucos contando toda a história”, disse Haddad.

Amazônia

Fernando Haddad disse nesta quarta-feira que no caso de seu adversário na corrida pelo Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro, ser eleito, será o começo do fim da Amazônia.

Falando a jornalistas após encontro com líderes evangélicos em São Paulo, Haddad disse que sua proposta para a Amazônia é atingir desmatamento zero por meio da regulação da terra.

Lista

Fernando Haddad, se comprometeu nesta quarta-feira a respeitar a lista tríplice do Ministério Público para a escolha do procurador-geral da República se eleito, um dia depois de o adversário no segundo turno da disputa presidencial, Jair Bolsonaro (PSL), afirmar que não escolherá alguém de esquerda para o cargo, mesmo que seja indicado pela categoria.

“Ao contrário do meu adversário, me comprometo a respeitar a lista tríplice do Ministério Público para a escolha do procurador-geral da República em favor da autonomia do órgão”, escreveu Haddad em publicação no Twitter na manhã desta quarta-feira.

Na terça-feira, em entrevista à TV Globo, Bolsonaro afirmou que o selecionado para ser o procurador-geral caso ele seja eleito presidente “não vai ser do Ministério Público Militar, como alguns têm dito”, mas alguém “que tenha uma visão macro”.

“O critério é isenção, é alguém que esteja livre do viés ideológico de esquerda, que não tenha feito carreira em cima disso, que não seja um ativista no passado por certas questões nacionais”, disse Bolsonaro ao Jornal Nacional.

Bolsonaro lidera as pesquistas de intenção de voto para o segundo turno da disputa presidencial, com 59 por cento dos votos válidos, de acordo com a mais recente pesquisa Ibope, enquanto Haddad aparece com 41 por cento.

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https://www.osul.com.br/haddad-criticou-a-proposta-de-bolsonaro-que-estabelece-imunidade-para-policiais/ Haddad criticou a proposta de Bolsonaro que estabelece imunidade para policiais 2018-10-17
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