Por Redação O Sul | 30 de setembro de 2025
Grupo terrorista disse que iniciou uma série de consultas entre seus dirigentes políticos e militares
Foto: ReproduçãoO grupo terrorista Hamas afirmou nesta terça-feira (30) que está estudando a proposta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para o fim da guerra na Faixa de Gaza, porém, não deu prazo para resposta. Na segunda-feira (29), Israel aceitou o plano apresentado por Trump.
“O Hamas inicia hoje uma série de consultas entre seus dirigentes políticos e militares, tanto dentro como fora da Palestina. As conversas podem durar vários dias, dada sua complexidade, em particular para coordenar a comunicação entre os membros da liderança e os movimentos após a agressão israelense em Doha”, afirmou uma fonte do grupo terrorista, sob condição de anonimato.
Trump voltou a pressionar o Hamas nesta terça e deu um prazo de “de 3 a 4 dias” para o grupo terrorista responder à sua proposta. “Vamos esperar por 3 a 4 dias para ver o que acontece. Os países árabes já estão a bordo, os muçulmanos também, Israel também. Estamos apenas esperando pelo Hamas. Se o Hamas não quiser [o acordo], será um triste fim. Não há muito espaço para negociações com eles”, disse o presidente norte-americano a repórteres na saída da Casa Branca.
A proposta de Trump prevê a Faixa de Gaza como uma zona livre de grupos armados. Integrantes do Hamas podem receber anistia, desde que entreguem suas armas e se comprometam com a convivência pacífica.
Em entrevista coletiva na segunda, Trump disse que apoiará medidas militares para eliminar o Hamas de forma definitiva caso o grupo terrorista rejeite a proposta. Já o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que concorda com o plano e que o país avançará na ofensiva caso o acordo não seja fechado.
“Se o Hamas rejeitar seu plano, senhor presidente, ou se supostamente aceitá-lo e depois, basicamente, fizer de tudo para contrariá-lo, então, Israel concluirá o trabalho por conta própria”, disse Netanyahu.
