Domingo, 04 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 7 de fevereiro de 2016
Hillary Clinton parece frustrada. Dezenas de importantes economistas e acadêmicos apoiaram seus planos sobre a regulamentação do setor financeiro. Suas medidas pretendiam “prevenir problemas futuros”, ela explicou, no debate da última quinta-feira, além de conter “os excessos de Wall Street”. Então, por que tantos eleitores não acreditaram nelas?
Durante todo o debate, Hillary foi pressionada pelo senador Bernie Sanders e pelos moderadores a respeito de seus vínculos com Wall Street, das contribuições que reforçaram a conta de sua campanha e das centenas de milhares de dólares cobrados pelas palestras que proferiu depois de deixar o Departamento de Estado, pagos pelo Goldman Sachs e por empresas financeiras. Hillary tentou repetidamente explicar que seus planos em relação a Wall Street seriam mais rigorosos e iriam além das propostas de Sanders.
“Tenho uma visão mais abrangente”, afirmou ela, ao diferenciar seu plano do do senador, cuja mensagem anti-Wall Street o tornou um candidato com poucas chances de se eleger diante de uma concorrente forte para a indicação do Partido Democrata. “Se conversarmos unicamente sobre uma parte da nossa economia, e na realidade uma rua [Wall Street] da nossa economia, deixaremos de lado as grandes companhias petrolíferas.”