Por Redação O Sul | 6 de novembro de 2025
Silenciosa, comum e perigosa: assim os especialistas descrevem a hipertensão arterial, mais conhecida como pressão alta. A condição afeta cerca de 1 a cada 4 brasileiros adultos, segundo o Ministério da Saúde, e é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares – responsáveis por milhares de mortes todos os anos no país.
O grande problema da hipertensão é que ela pode passar despercebida por muito tempo. Muitas pessoas só descobrem quando já apresentam complicações graves, como um acidente vascular cerebral ou um infarto.
O que é pressão alta?
A hipertensão ocorre quando a pressão do sangue contra as paredes das artérias se mantém elevada de forma contínua. De acordo com uma nova diretriz divulgada no Congresso Brasileiro de Cardiologia, valores iguais ou superiores a 12 por 9 já são considerados pré-hipertensão, mas é importante avaliar em mais de uma medida e em diferentes momentos.
Fatores como histórico familiar, excesso de peso, má alimentação, sedentarismo, estresse e envelhecimento aumentam o risco de desenvolver o problema.
Sintomas: o inimigo silencioso
Na maioria dos casos, a hipertensão não apresenta sinais claros. Mas, em algumas situações, podem surgir sintomas como dor de cabeça, tontura, visão embaçada ou falta de ar. Esses sinais geralmente aparecem quando a pressão já está muito alta, o que mostra a importância da medição regular, mesmo sem sentir nada.
Como prevenir e controlar
A boa notícia é que, em grande parte dos casos, a hipertensão pode ser evitada ou controlada com hábitos saudáveis. Reduzir o sal da comida, praticar atividade física, manter o peso adequado, não fumar e evitar o consumo excessivo de álcool fazem toda a diferença.
Além do estilo de vida, o acompanhamento médico e, quando necessário, o uso de medicamentos são fundamentais para manter a pressão sob controle.
Medir a pressão é um ato de cuidado
Para o professor da FPP, medir a pressão regularmente deveria ser um hábito tão comum quanto escovar os dentes. É um cuidado simples, rápido e que pode salvar vidas. Quanto mais cedo o diagnóstico, maiores as chances de evitar complicações.
