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Colunistas Histórias da Mãe Natureza

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(Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O leão e os gatos

Um leão encontrou um grupo de gatos conversando. “Vou devorá-los”, pensou.

Mas começou a sentir-se estranhamente calmo. E resolveu sentar-se com eles, para prestar atenção no que diziam.

– Meu bom Deus – disse um dos gatos, sem notar a presença do leão. – Oramos a tarde inteira! Pedimos que chovessem ratos do céu!

– E, até agora, nada aconteceu! – disse outro. – Será que o Senhor não existe?

O céu permaneceu mudo. E os gatos perderam a fé.

O leão levantou-se, e seguiu seu caminho, pensando: “veja como são coisas. Eu ia matar estes animais, mas Deus me impediu. Mesmo assim, eles pararam de acreditar nas graças divinas: estavam tão preocupados com o que estava faltando, que nem repararam na proteção que receberam”.

Em silêncio

A árvore estava tão cheia de maçãs, que seus galhos não conseguiam se mexer com o vento.

– Por que não fazes barulho? Afinal, todos nós temos alguma vaidade, e precisamos chamar a atenção dos outros – comentou o bambu.

– Não preciso. Meus frutos são minha melhor propaganda – respondeu a árvore.

A margarida e o egoísmo

“Sou uma margarida num campo de margaridas”, pensava a flor. “No meio das outras, é impossível notar minha beleza”.

Um anjo escutou o que ela pensava, e comentou:

– Mas você é tão bonita!

– Quero ser única!

Para não ouvir reclamações, o anjo a transportou até a praça de uma cidade.

Dias depois, o prefeito foi até lá com um jardineiro, para reformar o local.

– Aqui não tem nada que interessa. Revirem a terra e plantem gerânios.

– Um minuto! – gritou a margarida. – Assim vocês vão me matar!

– Se existissem outras como você, poderíamos fazer uma bela decoração – respondeu o prefeito. Mas é impossível encontrar margaridas nas redondezas, e você, sozinha, não faz um jardim.

Logo em seguida arrancou a flor.

Os porcos-espinhos e a solidariedade

O leitor Álvaro Conegundes conta que, durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupo; assim, se agasalhavam e protegiam mutuamente.

Mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos e, por isto, tornaram a se afastar uns dos outros.

Voltaram a morrer congelados. E precisaram fazer uma escolha: ou desapareciam da face da Terra, ou aceitavam os espinhos do semelhante.

Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam a conviver com as pequenas feridas que uma relação muito próxima podia causar, – já que o mais importante era o calor do outro.

E terminaram sobrevivendo.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/historias-da-mae-natureza/ Histórias da Mãe Natureza 2018-07-15
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