Quinta-feira, 28 de março de 2024
Por Redação O Sul | 3 de janeiro de 2017
O americano Jon Kramer ama livros. A paixão vem de família, já que ele, seus irmãos e seus pais sempre foram “ratos de biblioteca”. Durante a juventude, nos anos 1960 e 1970, ele sempre frequentava a biblioteca do condado de Montgomery, em Maryland (EUA), onde morava.
Em novembro do ano passado, fazendo uma pesquisa na biblioteca que os pais, já mortos, mantinha em uma casa na fronteira entre os Estados Unidos e o Canadá, Kramer encontrou dois livros emprestados justamente da biblioteca do condado de Montgomery há 42 anos. Naquela época, a multa para cada dia de atraso na devolução de um livro era de 0,05 dólares. Kramer fez as contas e, baseado no fato de que os livros deveriam ter sido entregues 31.046 dias antes, chegou ao assombroso valor de 1.552,30 dólares (cerca de 5.048 reais).
O valor máximo cobrado pela biblioteca do condado de Montgomery é de 15 dólares (48 reais). Mas Kramer não se importou e, por conta própria, mandou o cheque com o valor completo da multa e uma carta à bibliotaca. Na carta, Kramer diz que vai permanecer com os livros pelos próximos “85 anos ou algo assim”, quando espera poder fazer mais um pagamento com a nova multa.