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Polícia Homem é condenado a mais de 33 anos de prisão pela morte do ex-secretário da Saúde de Porto Alegre Eliseu Santos

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O juiz Thomas Vinícius Schons leu a sentença após mais de 15 horas de julgamento

Foto: Márcio Daudt/TJ-RS
O juiz Thomas Vinícius Schons leu a sentença após mais de 15 horas de julgamento. (Foto: Márcio Daudt/TJ-RS)

Robinson Teixeira dos Santos, um dos acusados pelo assassinato do ex-secretário da Saúde de Porto Alegre Eliseu Santos, ocorrido em fevereiro de 2010, foi condenado, na madrugada desta sexta-feira (23), a 32 anos, um mês e 15 dias de prisão pelos crimes de homicídio, receptação, adulteração de sinal identificador de veículo e associação criminosa, em regime inicial fechado, e um ano e quatro meses de detenção pelo crime de fraude processual, em regime inicial semiaberto.

O júri, realizado na Capital, foi presidido pelo juiz Thomas Vinícius Schons, que também decretou a prisão preventiva do réu, de 35 anos, apontado como o motorista do carro que transportou os assassinos de Eliseu. O Conselho de Sentença foi formado por quatro mulheres e três homens.

Ao ler a sentença, o magistrado considerou as circunstâncias do crime gravíssimas. Citou o depoimento da esposa de Eliseu, ocorrido no início do julgamento, que relatou a forma como ela presenciou, junto com a filha, de apenas 7 anos na época, a morte do marido.  Após o fato, a família foi submetida a tratamento psicológico. “Mais do que isso, uma criança crescer sem pai constitui consequência de elevada gravidade”, destacou o juiz.

Os demais seis réus desse processo serão julgados em 19 de outubro (Jorge Renato Hordoff de Mello), 23 de novembro (Jonatas Pompeu Gomes e Marcelo Machado Pio) e 12 de dezembro (Cássio Medeiros de Abreu, Marco Antonio de Souza Bernardes e José Carlos Elmer Brack).

Em outro processo sobre o mesmo caso, foram julgadas e condenadas, em 2016, duas pessoas apontadas pelo Ministério Público como os executores do então secretário. Eliseu Pompeo Gomes e Fernando Junior Treib Krol foram sentenciados a 27 anos e 10 meses de reclusão cada pelos mesmos crimes de Robinson: homicídio qualificado, associação criminosa, fraude processual, receptação e adulteração de sinal identificador de veículo automotor.

O crime

Médico, Eliseu Santos foi vereador, deputado estadual e vice-prefeito de Porto Alegre. Quando foi morto, ele ocupava o cargo de secretário municipal da Saúde. Na noite de 26 de fevereiro de 2010, Eliseu estava com a esposa e a filha em um culto religioso no bairro Floresta. Na saída do local, enquanto caminhava em direção ao seu veículo, foi atingido por dois tiros na rua Hoffmann. Os disparos foram efetuados por criminosos que estavam em um carro.

Segundo o Ministério Público, o crime teria sido motivado por vingança, em razão da denúncia de um suposto esquema de corrupção envolvendo a empresa Reação, responsável pela vigilância dos postos de saúde da Capital, de propriedade do empresário e ex-policial militar Jorge Renato Mello, e pelo encerramento do contrato da terceirizada.

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