Quarta-feira, 07 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 6 de maio de 2025
A Polícia Civil investiga a execução de um homem em frente à Escola Visconde de Rio Grande, no bairro Cavalhada, Zona Sul de Porto Alegre, por volta das 13h30min dessa terça-feira (6). De acordo com testemunhas, ele recém havia deixado um filho na instituição de ensino quando recebeu cerca de 15 tiros, disparados por um dos dois tripulantes de uma motocicleta.
Com morte instantânea, a vítima permaneceu caída na calçada, a poucos metros do portão da instituição de ensino. Já a dupla envolvida no ataque enfrentou com problemas mecânicos na moto e então roubou o automóvel de outro pai de aluno – obrigado a embarcar com os criminosos, o proprietário foi posteriormente liberado em uma rua, assim como o seu veículo.
Informações preliminares apontam que o homem assassinado tinha 47 anos e antecedentes por crimes como homicídio, tentativa de homicídio (inclusive contra policiais) e tráfico de drogas, além de porte ilegal de arma-de-fogo. Sua morte inclusive estaria relacionada a disputas entre facções da capital gaúcha.
A apuração do incidente conta com o apoio da Brigada Militar, por meio de seu setor de inteligência. Depoimentos e imagens de câmeras de segurança da região são analisadas, na tentativa de identificar os executores. A população pode colaborar com informações, de forma sigilosa, por meio do disque-denúncia 0800-510 2828, ou do whatsapp (51) 98444-0606.
Assaltos a motoristas de entrega
Também nessa terça, o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil gaúcha deflagrou operação de combate a grupo especializado em roubos a motoristas de entrega. Mais de 100 agentes cumpriram quase 50 ordens judiciais de prisão, busca e apreensão em Porto Alegre, Alvorada, Gravataí, Sapucaia do Sul, São Leopoldo e Estância Velha. Ao menos cinco investigados foram detidos;
Investigações apontaram que o grupo monitorava veículos de transporte de cigarros e de produtos vendidos pela internet. Ao menos 12 envolvidos têm extensa ficha criminal, incluindo assaltantes, receptadores e intermediários.
De acordo com a titular da Delegacia de Repressão a Roubo e Furto de Cargas (DRFC, vinculada ao Deic), Isadora Galian, a estratégia policial tem entre seus focos o combate não apenas aos autores diretos dos delitos, mas toda a estrutura que sustenta essa atividade, desde o planejamento à receptação e venda da carga roubada.
O delegado João Paulo de Abreu, diretor do Deic, acrescenta: “A ofensiva busca dissuadir a atuação de grupos criminosos organizados, reduzindo ainda mais os indicadores de crimes patrimoniais violentos, em todo o Rio Grande do Sul, em virtude de investigações criminais qualificadas e que certamente darão substrato a condenações pela Justiça”.
(Marcello Campos)