Brasil Homem é morto em frente de escola enquanto esperava os filhos
Por Redação O Sul | 4 de fevereiro de 2016
Um homem de 51 anos foi assassinado a tiros na terça-feira (2) em frente a um colégio particular do Guará II, no Distrito Federal, enquanto aguardava a saída do filho. Ele chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros, mas morreu no local. Testemunhas afirmaram à polícia que um adolescente com camiseta de outro colégio foi responsável pelos disparos.
Carro roubado era novo.
O crime aconteceu pouco antes do meio-dia, horário de saída da turma da manhã. Até as 13h, a Polícia Militar ainda não tinha informações sobre o autor. Policiais sobrevoavam a região de helicóptero tentando localizar o carro da vítima, que foi levado pelo criminoso. O veículo era novo – o homem havia acabado de retirar o carro da concessionária.
Vítima reagiu e foi baleada.
De acordo com testemunhas, o jovem abordou o homem e anunciou o assalto, pedindo as chaves do carro. Segundo as autoridades, o homem reagiu e foi baleado. A escola tem cerca de 1,6 mil alunos. O diretor, Ademar Tramontin, destacou que a família era participativa e que os dois filhos da vítima, com 15 e 10 anos, não chegaram a ver o corpo do pai. “Assim que ficamos sabendo, mantivemos eles dentro da escola até a família chegar”, esclareceu.
Crime nas área se repetem.
As aulas da tarde foram mantidas na unidade porque, segundo Tramontin, muitos alunos já tinham chegado de van escolar ou levados por pais a caminho do trabalho. Uma empresária que trabalha a menos de 100 metros do local afirmou que um crime semelhante foi registrado há poucas semanas. “Assaltaram a dona da autoescola, aqui ao lado, não tem três semanas. Também à luz do dia, meio-dia, aqui em frente, com arma.”
Medo.
No local, pais de alunos reclamavam da insegurança. “Tem uns grupinhos de ‘malas’ que ficam aqui rodeando, observando os meninos com celular o dia inteiro. A gente já avisou, já reclamou, mas não adianta. Precisa morrer gente, parece. Eu estaciono sempre embaixo da mesma árvore, você imagina”, relatou um pai que não quis se identificar. (AG)
