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Brasil Homem morre ao saltar de parapente em Minas Gerais. A segunda morte em 12 dias

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Acidente aconteceu na Serra da Moeda, na grande Belo Horizonte. (Foto: CBMG/Divulgação)

Um homem de 60 anos morreu na tarde do sábado (26) ao saltar de parapente na Serra da Moeda – altura do Km 567 da BR-040. Segundo o Corpo de Bombeiros, Francisco Ozame Faria Ribeiro, de 59 anos, caiu durante a prática do esporte, sofrendo fratura exposta em uma das pernas, ferimentos no pé e na pelve, além de lesões internas.

Ele chegou a ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel (SAMU), que foi até o local a bordo do helicóptero Arcanjo. Os médicos tentaram reanimá-lo, sem sucesso.

Também na Serra da Moeda – local muito apreciado por saltadores de parapente e asa delta, um rapaz de 27 anos foi vítima de uma queda em 14 de setembro. Na ocasião, Rafael Anastácio Alves, parapentista experiente, fazia uma manobra de giro em alta velocidade e não conseguiu abrir o paraquedas a tempo de pousar com segurança.

Crime

Patrocínio, cidade do interior de Minas Gerais com cerca de 100 mil habitantes, conhecida por produzir um dos cafés mais caros do mundo, está estarrecida desde quinta-feira (24), quando o pré-candidato a vereador Cássio Remis (PSDB) foi assassinado pelo irmão do prefeito e secretário municipal de obras, Jorge Marra. Os dois faziam parte de famílias tradicionais da política regional, mas que até então conviviam pacificamente.

Moradores contam que além dos Remis e Marras, também têm influência política na cidade do Alto Paranaíba as famílias Brasileiro, Queiroz, Elias e Siqueira. Muitas vezes em lados opostos, as divergências nunca tinham chegado ao campo criminal.

“Sempre foi um lugar pacífico, sem nenhum registo de crime político. A cidade ainda está consternada, tentando entender o que aconteceu”, conta o jornalista Alex Guimarães Machado.

O advogado Cássio Remis, de 37 anos, era presidente do PSDB no município e já tinha sido vereador por dois mandatos. Em 2016, ele foi derrotado pelo atual prefeito, Deiró Marra (DEM), na disputa pelo cargo. Desde então, o ativista político ficou conhecido por fazer vídeos nas redes sociais denunciando supostas irregularidades da atual administração.

Em junho, Cássio acusou o irmão do prefeito de usar equipamentos da prefeitura em suas fazendas. A família integra o grupo dos principais produtores rurais da região, atividade responsável por 80% dos impostos arrecadados no município.

Conhecida como a capital do café, a cidade chegou a figurar nas páginas dos jornais em 2017, por ter atingido a marca do café mais caro do mundo, após ter leiloado um quilo da produção por R$ 917.

Antes do assassinato de Cássio, os episódios de violência em Patrocínio eram pontuais, a maioria por conta do tráfico de drogas. Nos meses de junho e julho, uma disputa pelos pontos de venda de drogas em um dos bairros da cidade deixou seis suspeitos mortos.

Moradores relatam que o tráfico chegou na região após a inauguração da Penitenciária Deputado Expedito de Faria Tavares, que abriga presos da maior facção criminosa do país, que atua em presídios paulistas.

A polícia acompanha os desdobramentos do assassinato de Remis, já que após o crime foram feitas ameaças de morte contra o prefeito, como forma de vingança. O autor dos disparos, Jorge Marra, está foragido.

O desentendimento começou na manhã da quinta-feira (24), quando o secretário de obras interrompeu uma transmissão ao vivo do pré-candidato e tomou seu celular à força. Na live, Remis denunciou que a prefeitura estava fazendo uma obra na calçada em frente ao local programado para receber o comitê eleitoral de Deiró Marra, que concorre à reeleição.

Remis teria ido à secretaria municipal retomar o celular, onde o crime aconteceu. Um vídeo do sistema de segurança mostra o momento em que Jorge Marra saca uma arma e atira na vítima. Testemunhas relatam que três tiros foram dados com o advogado já caído no chão, um com revólver encostado em sua cabeça.

A assessoria de Deiró Marra não retornou os contatos do GLOBO. Em uma publicação em suas redes sociais, o prefeito classificou o crime como uma tragédia. Ele decretou luto de três dias e exonerou o irmão do cargo de secretário de obras.

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https://www.osul.com.br/homem-morre-ao-saltar-de-parapente-em-minas-gerais-a-segunda-morte-em-12-dias/ Homem morre ao saltar de parapente em Minas Gerais. A segunda morte em 12 dias 2020-09-27
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