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Brasil Hospital usa garrafa pet no lugar de máscara de oxigênio para internar um bebê e ele acaba morrendo

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Hospital de Jutaí, em Manaus, não possuía incubadora para tratar prematuros, o que ocasionou a tragédia. (Crédito: Reprodução)

Uma recém-nascida morreu dez horas após o parto no hospital de Jutaí, em Manaus. Sem máscaras de oxigênio, o hospital improvisou garrafas pet na internação da criança e do irmão gêmeo, que nasceram com problemas respiratórios. A direção da unidade afirmou que a falta da máscara de venturi não teria contribuído para o óbito do bebê.

Precariedade. 

O menino, chamado de Gabriel,  teve alta, mesmo tendo nascido com 7 meses de gestação. A Susam (Secretaria de Saúde do Amazonas) investiga o caso. À reportagem, a tia das crianças revelou que os bebês nasceram em parto normal por volta de 1h do último dia 28, e que a menina morreu às 11h. Segundo Rayssa Neres, a família foi comunicada que o hospital não possui incubadora e que estava sem máscaras de oxigênio.

“O médico cortou a garrafa e colocou nos bebês, porque não tinha aparelho nem nada. Ele não tem culpa. Tentou ajudar”, afirmou a tia. Rayssa disse que as ‘máscaras de PET’ chegaram a melhorar a respiração dos bebês, mas a improvisação rendeu machucados aos gêmeos. “Machucou os pescoços deles. Ficou roxo e o médico precisou afrouxar. Outro problema foi que havia apenas um [cilindro] de oxigênio para as duas crianças. Isso nos preocupou”, comenta.

Risco de morte do irmão gêmeo. 

Após a morte da recém-nascida, o irmão dela continuou internado com a garrafa como máscara. No entanto, o fato de Gabriel ter sido liberado após nascer de forma prematura tem deixado a família em alerta. “O médico disse que ele está bem e deu alta, porque o hospital não tem incubadora. Mas estamos preocupados, porque ele nasceu meses antes do previsto. Queremos que ele vá para Manaus, para poder receber acompanhamento”, contou a tia.

Em nota, a Susam informa que não foi acionada pelo hospital de Jutaí sobre a gravidade da situação. A pasta afirma que também não recebeu solicitação “de serviço de remoção aérea, que está funcionando normalmente para os casos de maior gravidade que não podem ser resolvidos nos municípios”. Uma equipe da Secretaria-Adjunta de Atenção Especializada do Interior foi designada para investigar o caso e adotará as medidas cabíveis.

Acionada pela Susam, a direção do hospital informou que os gêmeos nasceram prematuros e que a menina tinha um quadro pulmonar mais debilitado. “Mesmo tendo sido submetida aos mesmos procedimentos que o irmão, não resistiu devido ao quadro de infecção respiratória aguda de etiologia alveolar, ocasionada por síndrome de membrana hialina, principal complicação de prematuridade.” (AG)

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