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Por Redação O Sul | 26 de novembro de 2015
Famoso por abrigar reuniões entre políticos, o hotel de luxo Royal Tulip, em Brasília, já foi pano de fundo dos dois maiores escândalos nacionais da história recente: o mensalão e os desvios na Petrobras. Localizado às margens do Lago Paranoá, o complexo, assinado pelo arquiteto Ruy Ohtake, fica próximo do Palácio da Alvorada e da Esplanada dos Ministérios. Foi lá que, em 2002, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares deu uma festa de arromba para celebrar a passagem do ano novo ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na época recém-eleito.
Pouco depois, com o PT já no Planalto, foi ali que Delúbio passou a encontrar o empresário Marcos Valério, operador do esquema de compra de apoio no Congresso ao governo Lula.
Condenados
Tanto Delúbio quanto Valério acabaram condenados pelo STF (Supremo Tribunal Federal), em 2013, por participação no esquema – Valério ainda está na cadeia; Delúbio, após quase 11 meses em regime semiaberto, está em prisão domiciliar desde setembro de 2014.
Passados quase dez anos desde a eclosão do escândalo do mensalão, em 2005, a PF (Polícia Federal) prendeu no Royal Tulip, nessa quarta-feira, o líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS). (Folhapress)