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Huawei traz celulares de volta ao Brasil após sanção dos Estados Unidos e lança modelo com tela tripla

No retorno ao Brasil, os modelos Mate XT Ultimate Design (foto) e Mate X6 começarão a ser vendidos em breve. (Foto: Divulgação/Huawei)

A chinesa Huawei anunciou seu retorno ao mercado brasileiro de celulares. A empresa tinha deixado o País em 2019, como consequência de uma sanção imposta pelos Estados Unidos. Para a nova fase, a marca já anunciou dois smartphones: o Mate XT Ultimate Design, com tela tripla, e o Mate X6, com tela dupla. Os preços dos aparelhos ainda não foram divulgados.

A empresa disse que os dois celulares começarão a ser vendidos em breve em lojas oficiais da marca na Amazon, na Shopee, no Mercado Livre e no TikTok Shop.

Mate XT Ultimate Design

O celular de mais destaque na volta da Huawei é o primeiro do mundo com tela que se dobra em três partes, segundo a fabricantes.

Quando está com apenas uma tela em uso, o Mate XT Ultimate Design tem visor de 6,4 polegadas. Na tela dupla, chega a 7,9 polegadas e, na tela tripla, a 10,2 polegadas.

Ainda de acordo com a Huawei, o modelo é o mais fino do mundo entre os dobráveis quando está totalmente aberto. Ele tem 3,6 milímetros de espessura.

Com a tela tripla, é possível usar a câmera traseira de 50 megapixels para fazer selfies enquanto vê o enquadramento no visor. O celular conta ainda com mais três sensores: teleobjetiva (12 MP), ultra-angular (12 MP) e frontal (8 MP).

O Mate XT Ultimate Design tem bateria de 5.600 mAh feita de ânodo de silício, e não de íon de lítio, como é o mais comum em smartphones.

Huawei Mate X6

O smartphone tem uma tela externa, de 6,45 polegadas, e uma tela interna, com 7,93 polegadas.

Ao ficar totalmente aberto, ele tem 4,6 milímetros de espessura.

A câmera tripla tem sensor principal de 50 megapixels, ultra angular de 40 megapixels e teleobjetiva de 38 megapixels. A câmera de selfie é de 8 megapixels.

A bateria do Huawei Mate X6 é de 5.110 mAh.

Retorno 

A Huawei deixou de vender celulares no Brasil em 2019, após sanção imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que ainda estava em seu primeiro mandato.

À época, o governo americano alegou que a proibição era necessária por conta do risco que a Huawei representava para os EUA em uma suposta espionagem virtual para favorecer o governo chinês.

No mesmo ano, o Google suspendeu seus principais acordos com a Huawei. A medida fez a chinesa perder a licença para atualizações do Android e o acesso a serviços como Google Play Store e Gmail.

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