Quinta-feira, 25 de setembro de 2025
Por Redação O Sul | 17 de outubro de 2018
Pesquisa Ibope/Estado/TV Globo feita apenas com o eleitorado paulista mostra que o candidato Jair Bolsonaro (PSL) tem 63% das intenções de voto em São Paulo, contra 37% para o petista Fernando Haddad.
O cálculo leva em conta apenas os votos válidos, ou seja, não são considerados os nulos, brancos e indecisos. No eleitorado total, Bolsonaro lidera por 55% a 32%. Os indecisos são 2%, e 10% preferem votar nulo ou em branco.
O Ibope ouviu 1.512 eleitores. A margem de erro estimada é de três pontos porcentuais para mais ou para menos. O nível de confiança utilizado é de 95% – esta é a chance de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, levando em conta a margem de erro. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo sob o protocolo SP-07777/2018 e no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo BR-BR-07265/2018.
Na pesquisa Ibope/Estado/TV Globo divulgada na segunda-feira (15), Bolsonaro tinha 59% dos votos válidos em todo o País e Haddad, 41%.
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Dois dias depois de criticar publicamente o PT em ato de campanha do partido e cobrar mea culpa da sigla, o ex-governador do Ceará e senador eleito Cid Gomes (PDT-CE) divulgou um vídeo anunciando que vai votar em Fernando Haddad (PT) no segundo turno das eleições 2018.
As críticas de Cid, que disse que o PT deveria assumir que “fez besteira” e “ter humildade”, chegaram a ser usadas no programa eleitoral de Jair Bolsonaro (PSL) divulgado na terça. Com isso, ficou mais afastada a possibilidade de uma frente democrática entre as forças de esquerda no segundo turno.
“Com tudo o que penso e diante de tudo que falei, não é correto o que fez o outro candidato usando imagens minhas editadas sem minha autorização. Que não fique nenhuma dúvida: neste segundo turno, Haddad é o melhor para o Brasil. Votarei no Haddad no dia 28”.
Na terça-feira, Cid disse que parte do PT “já dava por perdida” a disputa presidencial e estaria “se lixando” para Haddad. “Eles (petistas) querem ser hegemônicos inclusive na oposição. Boa parte da companheirada aí já deu por perdido (o segundo turno) e está pensando em ser hegemônico na oposição. Estão se lixando para o Haddad. São incapazes de um gesto de grandeza, mesmo que isso seja permitir uma oportunidade para o jovem, talentoso, inteligente, preparado que é o Fernando Haddad. Eu acho que isso (gesto de autocrítica) tem que partir de quem está no comando do PT”, afirmou.
Até o momento a campanha de Haddad vive um isolamento no campo ideológico e conquistou adesões protocolares entre siglas de esquerda (PCB, PSB, PSOL) que não estavam coligadas com o PT no primeiro turno. O PDT, principal cobiça, porém, anunciou apenas um “apoio crítico”. O presidenciável derrotado Ciro Gomes viajou para a Europa e não tem participado da campanha petista.