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Economia Dólar fecha no menor patamar em sete meses, a R$ 5,60; Bolsa brasileira vai aos 138 mil pontos pela primeira vez

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A B3 alcançou recorde histórico, encerrando em alta de 1,76%, a 138.963 pontos.

Foto: Divulgação/B3
A B3 alcançou recorde histórico, encerrando em alta de 1,76%, a 138.963 pontos. (Foto: Divulgação/B3)

O Ibovespa bateu recorde nessa terça-feira (13) e fechou aos 138 mil pontos pela primeira vez na história. A bolsa brasileira chegou, inclusive, a bater os 139 mil pontos na máxima do dia, e o dólar fechou em queda, cotado a R$ 5,60.

O dólar comercial tombou 1,34% e fechou no menor patamar do ano, a R$ 5,60. A moeda chegou a operar na mínima de R$ 5,59, patamar que não era visto desde 15 de outubro do ano passado. Em 2025, a moeda americana já acumula desvalorização de 9,5%. Enquanto a B3 alcançou recorde histórico, encerrando em alta de 1,76%, a 138.963 pontos.

O resultado positivo do mercado nesta terça veio de uma mistura de boas notícias, vindas da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), dos dados de inflação dos Estados Unidos e ainda dos efeitos da trégua tarifária entre os americanos e a China.

A ata do Copom mostra que o comitê entende que o processo de elevação dos juros no Brasil já tem contribuído e “seguirá contribuindo para a moderação de crescimento” da economia. O BC elevou a taxa Selic na semana passada, para 14,75% ao ano, o maior patamar em quase duas décadas.

Para além do acordo comercial firmado nesta segunda-feira entre China e EUA — que renovou as esperanças de um menor impacto econômico global das tarifas de Donald Trump —, analistas observam que a expectativa para o fim do ciclo de alta da Selic e uma microeconomia vantajosa estão entre os fatores a beneficiar os ativos do Brasil.

No dia, a moeda americana acompanhou o comportamento visto frente às principais divisas globais. O índice DXY — que mede a força do dólar ante a uma cesta de seis outras moedas consideradas fortes — caía 0,82% próximo a hora de fechamento do mercado de câmbio no Brasil, às 17h.

Um dos principais motivos para o enfraquecimento global da moeda americana foi a leitura mais fraca do índice de preços ao consumidor (CPI) de abril dos Estados Unidos, um dos mais importantes indicadores de inflação do país. O CPI cresceu 0,2% em abril, abaixo da expectativa de 0,3%.

O indicador, afirmam analistas, contribui para uma possível redução do juro dos EUA à frente:

“Para quem esperava cortes de juros, isso joga muito a favor, porque mostra que, tirando a questão da turbulência tarifária, os Estados Unidos caminhavam realmente para fazer mais cortes de juros esse ano com a inflação bem perto da meta de 2%”, afirma Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos.

A projeção de corte de juros nos EUA enfraquece o dólar, pois os investimentos em renda fixa americana — que têm seus rendimentos atrelados à taxa básica — ficam menos atraentes. Com isso, alguns investidores buscam alocar seu capital em países com taxas mais altas, como o Brasil, levando, em contrapartida, a uma valorização da nossa moeda.

O Ibovespa encerrou a terça-feira na sua máxima histórica, renovando um recorde que anteriormente havia sido alcançado em agosto do ano passado, quando Gabriel Galípolo foi oficialmente nomeado como futuro presidente do Banco Central — o atual chefe da autoridade monetária está no cargo desde primeiro de janeiro.

Vale e Petrobras, com grande participação no índice, fecharam em alta, refletindo as respectivas commodities. O petróleo encerrou o dia em valorização, em linha com o maior apetite a risco e a perspectiva de que, com o acordo tarifário entre China e EUA, haverá um retorno à demanda anterior do tarifaço. O tipo Brent — referência internacional — subiu 2,57%, a US$ 66,63, enquanto o WTI — negociado nos EUA — ganhou 2,78%, a US$ 63,67.

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