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Economia Bolsa brasileira bate novo recorde histórico, e dólar cai a R$ 5,65

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O principal índice da Bolsa de Valores brasileira subiu 0,32%, aos 139.636,41 pontos

Foto: Divulgação
O principal índice da Bolsa de Valores brasileira subiu 0,32%, aos 139.636,41 pontos. (Foto: Divulgação)

O Ibovespa reverteu a tendência de queda da abertura do pregão e renovou sua máxima histórica nesta segunda-feira (19) após as falas do presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, de que o BC está firme no combate à inflação. O índice destoou do mercado internacional, que teve dia turbulento após dados fracos do varejo chinês e da nota de crédito dos Estados Unidos ser rebaixada pela Moody’s. Já o dólar fechou em queda de 0,25%, a R$ 5,6552.

O principal índice da Bolsa de Valores brasileira subiu 0,32%, aos 139.636,41 pontos, depois de chegar a alcançar valor ainda mais alto, aos 140.203,05 pontos.

Em evento em São Paulo, Galípolo disse que a desancoragem das expectativas justifica a manutenção dos juros em terreno restritivo por período mais prolongado do que o normal.

O sinal de responsabilidade com a convergência da inflação à meta foi bem recebido. Ele disse que não há qualquer debate sobre mudança da meta de inflação.

“Está se mostrando cada vez mais técnico, sem interferências políticas. Isso é positivo”, diz o estrategista chefe do Grupo Laatus, Jefferson Laatus.

As bolsas de Nova York encerraram em alta, depois de ficarem mistas pela manhã. Dow Jones subiu 0,31%, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq tiveram ganhos de 0,09% e 0,02%, respectivamente. O cenário negativo nos EUA é desenhado enquanto investidores digerem o rebaixamento da nota de crédito dos EUA pela Moody’s de ‘Aaa’ para ‘Aa1’.

Ao perder o status ‘AAA’ pela Moody’s, os Estados Unidos deixam um seleto grupo que inclui a União Europeia, Canadá e Alemanha, juntando-se a países como Áustria e Finlândia, que também são classificados com ‘Aa1’ pela agência. A S&P Global Ratings puxou a fila do movimento, rebaixando os EUA em 2011, e foi seguida pela Fitch Ratings, em 2023.

No mercado de câmbio doméstico, o rebaixamento da nota de crédito dos EUA provocou uma queda generalizada do dólar hoje, que recuou em relação a outras divisas fortes. Em comparação com o real, a moeda fechou em queda de 0,25%, a R$ 5,6552.

Na opinião de Rodrigo Aloi, chefe de pesquisa e estratégia da HMC Capital, no entanto, o impacto estrutural da decisão da Moody’s sobre a tese de investimento nos Estados Unidos é bastante “limitado”. “Ao contrário da maioria dos países, os EUA emitem e pagam suas dívidas na própria moeda – o dólar, que por sua vez é a principal moeda de reserva global. Isso significa que o risco de calote técnico, comum em países que se endividam em moeda estrangeira, simplesmente não se aplica da mesma forma”, diz.

Já Luis Ferreira, CIO para Américas do EFG Capital, acredita que o investimento em dólar continua fazendo sentido. “A moeda norte-americana permanece como a principal reserva de valor global”, diz. “Além disso, o juro médio dos ativos em dólares é superior ao observado em moedas como o euro, franco suíço e iene japonês”, acrescenta.

No Brasil, a gripe aviária causou turbulência nos mercados após o Japão confirmar que vai suspender as importações de aves vivas do Rio Grande do Sul. O surgimento de casos de gripe aviária no Brasil levou a uma debandada na compra de aves brasileiras por diversos países, como China, Argentina, Uruguai, México, Chile e União Europeia (UE).

As ações dos frigoríficos operaram com sinais invertidos e tocando extremos. JBS subiu 3,06%, a maior alta do Ibovespa, enquanto Marfrig caiu 6,42%, a maior queda do índice. Minerva (BEEF3) também subiu 0,19%, enquanto BRF (BRFS3) operou com baixa de 1,35%. Segundo operadores, Marfrig sofre com o cenário de gripe aviária no País, enquanto JBS se beneficia de relatório favorável do JPMorgan. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

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https://www.osul.com.br/ibovespa-renova-maxima-historica-dolar-cai-a-r-565/ Bolsa brasileira bate novo recorde histórico, e dólar cai a R$ 5,65 2025-05-19
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