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Economia Dólar fecha em queda e atinge menor valor em 15 meses; Bolsa brasileira bate novo recorde

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Na mínima, a moeda chegou a R$ 5,3091.

Foto: Freepik
Na mínima, a moeda chegou a R$ 5,3091. (Foto: Reprodução)

O dólar fechou em baixa nessa segunda-feira (15) após o Banco Central divulgar dados da atividade econômica (IBC-Br) abaixo do esperado nesta segunda. O mercado também aguarda a Super Quarta, dia decisivo para as decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos.

A moeda terminou o pregão em queda de 0,61%, a R$ 5,3217. Esse foi o menor valor de encerramento desde 6 de junho de 2024, então a R$ 5,2508. Na mínima de hoje, a moeda chegou a R$ 5,3091.

Enquanto o Ibovespa renovou seu recorde de fechamento pela quarta vez em apenas treze pregões. O índice encerrou em avanço de 0,9%, aos 143.547 pontos. Durante as negociações, o principal índice da B3 chegou a operar acima dos 144 mil pontos, mas perdeu fôlego após declarações de Marco Rubio.

Em entrevista à rede de TV americana Fox News, o Secretário de Estado dos EUA afirmou que estuda, para semana que vem, novas sanções ao Brasil após o veredito do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, que foi condenado a 27 anos e três meses de prisão.

Para analistas, a possível reação americana segue como um fator de incerteza no radar dos investidores:

“Isso impõe um limite no fluxo estrangeiro ao Brasil. Adiciona um risco que é difícil tangibilizar e calcular, afinal, é uma incerteza que fica no ar. O investidor, tanto local quanto estrangeiro, está de olho e vai seguir mensurando riscos, diz Raphael Figueredo, o Rafi, estrategista de ações da XP, que vê possíveis escaladas nas questões geopolíticas como limitantes mas não impeditivas de um aproveitamento do rali de “giro” nas carteiras de investidores globais, ele diz.

Apesar da perda de ímpeto nos momentos finais das negociações, a Bolsa brasileira consegue surfar num cenário misto de três fatores, sendo o principal a previsão de corte do juro americano na próxima quarta-feira:

“Tem levado o mercado a ter maior atração pelo risco. Hoje é um dia desses, com bolsas americanas renovando máximas e apetite a ativos mais arriscados, como emergentes”, diz Victor Beyruti, economista e assessor na Jobin Investimentos, afirmando que a “Bolsa está barata”, como explica Rafi:

“As empresas estão em 8,5x preço sobre lucro (o que indica que a ação está barata na comparação com o lucro que elas dão), ou seja, temos oportunidades. Há espaço para andar. A gente teve uma temporada de resultados do 2º trimestre bem positiva para os ativos listados. Num ambiente com Selic alta, as empresas estão conseguindo boas entregas, o que é bastante positivo e traz otimismo”, diz o estrategista da XP.

Segundo ele, há um movimento de antever a queda de juro no Brasil, o que também anima os investidores, já que as empresas devem seguir em boa performance numa dinâmica de afrouxamento da taxa de juros a partir do ano que vem.

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