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Música Ícone de beleza e estilo, ex-primeira dama da França fará show em Porto Alegre neste mês

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Carla Bruni se apresenta em Porto Alegre dia 24 de agosto. Crédito: Reprodução

Ícone de beleza e estilo, compositora, mulher de Nicolas Sarkozy e ex-primeira-dama da França, Carla Bruni desembarca no Brasil, neste mês, para uma série de shows de seu disco “Little French Songs”. Ela se apresenta em Porto Alegre no próximo dia 24, no palco do Teatro do Bourbon Country. Nascida na Itália, criada na França e na Suíça, filha de uma concertista de piano, ela tem como pai biológico o empresário italiano Maurizio Remmert, que vive no Brasil há algum tempo. Modelo por dez anos, em 1998 trocou as passarelas pela música – e “Little French Songs” é seu quarto CD. Artisticamente, admite sentir-se muito próxima da música brasileira. E cita duas fortes influências: Elis Regina, de quem afirma nunca esquecer o tom de voz, e Tom Jobim. A seguir, trechos da entrevista com a cantora.

Você afirmou que nunca parou de cantar, apenas deixou de fazer turnês. Como foi a experiência de continuar compondo quando era primeira-dama?

Carla Bruni – Era mais difícil de fazer uma turnê ou shows públicos naquela época. Mas eu continuei escrevendo e tocando. Nunca parei. Esse é o meu trabalho. O que aconteceu foi que, quando meu marido se tornou presidente, tive a oportunidade de ajudar meu país. Não é como um trabalho, como a música, mas foi uma parte muito interessante da minha vida. Porque me senti útil. Quando estou tocando e cantando, só sou útil para a pessoa que me escuta e gosta. Mas quando meu marido foi presidente pude ser útil de forma mais direta. Foi aí que eu percebi como eu tinha sorte. Então, decidi que mesmo que eu não pudesse fazer turnês, eu poderia ajudar pessoas que pediam pela minha ajuda. Isso me deu alguma coisa. Me fez mais rica por dentro.

O que o público pode esperar de seu show?

Carla – Eu tentarei colocar algumas coisas especiais nessa turnê porque o Brasil é um país especial para mim. Vou cantar minhas músicas de “Little French Songs”, mas também quero ver se consigo incluir alguma música brasileira.

Tem familiaridade ou referências sobre música brasileira?

Carla – Sempre me inspirei muito na música brasileira porque o começo da Bossa Nova, para mim, foi uma descoberta. Eu a escutei muito durante minha adolescência. Principalmente Elis Regina e Tom Jobim. O disco deles juntos cheguei a ouvir algo como 20 milhões de vezes. Para mim foi como um choque, como os Beatles. Porque é um disco muito melódico. Então já me sentia muito próxima da música brasileira antes mesmo de ser cantora e compositora. E eu nunca esqueço a impressão da voz dela, as letras muito sofisticadas, a música tão perfeita. Além deles, gosto muito de João Gilberto. Considero o Brasil o País da música, como a Índia, como a Inglaterra e até a Itália. Com um adendo: o Brasil levou a música para o mundo inteiro.

Seu pai vive no Brasil. Você tem um contato mais próximo com a cultura brasileira?

Carla – Sim, muito contato com meu pai. Ele é italiano, mas muito próximo do Brasil, por isso eu diria que não tenho uma aproximação social, mas um grande contato afetivo com o País.

Gosta de estar no palco?

Carla – Sempre acho que vou morrer! Na verdade, nunca acredito que eu não morri. Fico nervosa e feliz ao mesmo tempo. É um sentimento confuso. (AE)

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