Sexta-feira, 26 de setembro de 2025
Por Redação O Sul | 14 de setembro de 2016
Uma mulher de 62 anos descobriu que está “morta” há mais dez anos ao tentar solicitar um benefício junto ao INSS, na Bahia. A idosa teve acesso à própria certidão de óbito que atesta seu falecimento em 2003, em São Paulo.
Por esse motivo, não consegue a pensão vitalícia que tem direito desde a morte do homem com que conviveu por mais de 30 anos. Ela afirma que nunca esteve em São Paulo.
O advogado dela afirma que a mulher não chegou a ser casada com o companheiro que já morreu, mas o direito dela ter o benefício após a morte do homem foi concedido, em 2014, pela Justiça, que reconheceu a união estável do casal.
O problema, no entanto, conforme o advogado, é que, depois de formalizado o acordo e homologado por um juiz federal, o INSS afirmou que idosa constava como morta e que não poderia conceder o benefício. Para o advogado, o caso pode ser uma fraude.
O INSS afirma que pode ter ocorrido erro por parte do cartório que informou o óbito ao órgão, ou se tratar de um caso de homônimo. (AG)