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Viagem e Turismo Ilha na Espanha avalia triplicar imposto turístico para R$ 94 reais por dia para conter a superlotação no verão

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O imposto turístico das Ilhas Baleares, na Espanha, poderá triplicar e chegar a 15 euros. (Foto: Reprodução)

O imposto turístico das Ilhas Baleares, na Espanha, poderá triplicar e chegar a 15 euros (cerca de 94 reais) por dia nos meses de julho e agosto, período de maior pressão turística no arquipélago. A proposta foi apresentada pelo Sindicato das Comissões Operárias (CCOO) durante conferência realizada no final do mês passado, segundo informações do jornal português Ultima Hora. A ideia, afirmam os representantes da entidade, não é ampliar a arrecadação, mas enviar ao mundo uma mensagem clara: o destino está no limite da sua capacidade de acolhimento no verão.

Atualmente, o tributo máximo aplicado aos visitantes é de 4 euros diários – com valores mais baixos para hospedagens de menor custo. Caso avance, o novo teto seria válido apenas nos meses de pico, quando Ibiza, Maiorca e Menorca registram superlotação recorrente. A proposta surge após o parlamento regional rejeitar, um dia antes, um projeto que buscava dobrar a taxa para 8 euros. Para o secretário-geral do CCOO, José Luis García, o avanço vai além da questão financeira: “Não há espaço para mais pessoas aqui durante a alta temporada”, afirmou, em declaração citada pelo Ultima Hora.

Embora reconheça que o aumento do imposto não impedirá o fluxo massivo de turistas, o sindicato defende que a arrecadação extra deve ser direcionada a programas de bem-estar laboral, formação profissional e políticas de moradia. Entre as propostas, está a criação de um portfólio público de 40 mil habitações, financiado tanto pela taxa turística quanto por uma ampliação de 2% no orçamento regional de habitação. O plano prevê incorporar imóveis apreendidos de bancos, propriedades devolutas e novas construções. Para García, o desafio principal está nos preços: “Mais do que construir, é necessário limitar os valores, ou não conseguiremos reverter a situação”.

Além da revisão fiscal, o CCOO defende medidas para controlar a oferta turística. O sindicato propõe pausa temporária na criação de novos alojamentos e renovação de unidades antigas, além de limites para voos e cruzeiros durante os meses de maior afluxo. Em Palma de Maiorca, iniciativas semelhantes já proibiram a abertura de novas hospedagens, como lembrou a entidade.

A pressão ambiental também preocupa. Para Maria Àngels Aguiló, chefe de economia do CCOO, a sustentabilidade das ilhas está em risco diante da crescente sobrecarga turística. Segundo o Ultima Hora, o sindicato considera que regular a chegada e a distribuição de visitantes ao longo do ano é essencial para preservar o equilíbrio entre turismo, habitação e meio ambiente em um destino que depende do setor, mas enfrenta desafios cada vez mais evidentes para sustentar o próprio modelo. As informações são do jornal O Globo.

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