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Mundo Imagens de mísseis no mar detonaram um debate nos Estados Unidos sobre a ameaça iraniana

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O Pentágono não divulgou as fotos. (Foto: Reprodução)

A informação que levou a Casa Branca a intensificar seus alertas sobre a ameaça do Irã veio na forma de fotografias de mísseis carregados a bordo de pequenas embarcações no Golfo Pérsico por forças paramilitares iranianas, disseram três representantes do governo americano.

As imagens aéreas revelaram mísseis completamente montados, despertando medo de que a Guarda Revolucionária iraniana possa dispará-los contra navios da Marinha de guerra americana.

Outras informações revelaram ameaças contra navios comerciais e potenciais ataques de grupos armados árabes vinculados ao Irã contra tropas americanas no Iraque.

Mas o grau de alarme que o governo Trump deveria manter com relação às novas informações é tema de debate feroz entre a Casa Branca, o Departamento de Defesa, a CIA (Agência Central de Inteligência) e os aliados dos Estados Unidos.

As fotos mostram um tipo de ameaça diferente do encontrado anteriormente da parte do Irã, disseram os três funcionários, que falaram sob a condição de que seus nomes não fossem mencionados porque não estão autorizados a discutir o assunto publicamente.

Avaliadas em companhia de outras informações, elas poderiam indicar que o Irã está se preparando para atacar forças americanas. Essa é a posição de John Bolton, o assessor de Segurança Nacional linha dura do presidente Trump, e do secretário da Defesa, Mike Pompeo.

Mas outras autoridades — entre as quais representantes de países europeus, do Iraque, legisladores de ambos os partidos americanos e alguns funcionários importantes do governo Trump —  afirmam que as ações iranianas podem ser acima de tudo defensivas, contra o que Teerã acredita serem provocações de Washington.

De qualquer forma, as questões sobre as informações que embasam as ações americanas e as queixas de legisladores quanto a não terem sido instruídos a respeito refletem a profunda desconfiança sobre a equipe de segurança nacional de Trump.

O Departamento de Estado na quarta-feira (15) ordenou a retirada parcial de funcionários da Embaixada dos EUA em Bagdá e de um consulado na região curda do Iraque, o que um funcionário importante do governo americano descreveu como reação exagerada a informações recebidas, que pode aumentar os riscos para os diplomatas em lugar de lhes propiciar mais segurança.

A democrata Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Deputados, criticou a falta de transparência  do governo quanto às informações, de acordo com um assessor do Partido Democrata. Ela também disse que o governo tinha de consultar o Congresso antes de qualquer ação.

Dirigentes dos serviços de informações devem se reunir com líderes do Legislativo nesta quinta-feira (16) para informá-los sobre as novas avaliações quanto ao Irã.

Nove representantes do Congresso e do setor de segurança nacional americano falaram sobre as informações e as reuniões sigilosas a respeito delas, sob a condição de que seus nomes não fossem citados por não terem autorização para falar publicamente sobre o assunto.

Representantes das Forças Armadas se esforçaram para mostrar que a ameaça iraniana está crescendo, e agentes dos serviços de inteligência exibiram uma foto sigilosa de um dos pequenos barcos, chamados “dhows”, armados com o que foi descrito como um míssil iraniano funcional.

O Pentágono não divulgou a foto. Sozinha, disseram dois funcionários do governo americano, ela não é convincente o bastante para conquistar o apoio do público e dos legisladores americanos, e nem dos aliados do país, quanto à nova ameaça iraniana.

As outras fotos, que continuam sigilosas, mostram a Guarda Revolucionária iraniana embarcando mísseis em barcos em diferentes portos do Irã, disseram os dois funcionários. Acredita-se que os barcos estejam sob o controle da Guarda Revolucionária.

 

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