Sábado, 11 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 25 de setembro de 2015
Um impasse nas negociações com o PMDB adiou para a próxima semana o anúncio da reforma ministerial negociada por Dilma Rousseff. A presidenta encontra dificuldade em acomodar ministros aliados do vice-presidente Michel Temer e as indicações feitas pela bancada da legenda na Câmara. Dilma embarcou para Nova York, nos Estados Unidos, nesta quinta-feira (24) e retorna no dia 6 de outubro.
Em princípio seriam destinados cinco ministérios para a maior legenda aliada do governo – dois ministros seriam indicados pela bancada no Senado, dois pela bancada na Câmara e um quinto seria escolhido para compor o acordo. A pedido da própria presidenta, a bancada na Câmara apresentou sete nomes a fim de que ela escolhesse dois – um para ocupar o Ministério da Saúde e outro, uma pasta ligada à área de infraestrutura. No entanto, Temer teria intercedido em favor da manutenção no cargo do atual ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, bem como do ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves.
Além disso, o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) pretende que o filho Helder Barbalho seja mantido como ministro da Pesca. A presidenta também deseja continuar com a ministra da Agricultura, Kátia Abreu (PMDB-TO), e o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga (PMDB-AM), que poderiam entrar na cota das indicações do Senado. (AG)