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Brasil Imperial College diz que a taxa de transmissão do coronavírus no Brasil continua subindo

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Setor se encontra 4,3% acima do nível pré-pandemia, embora esteja 14,4% abaixo do pico da série histórica, em abril de 2014. (Foto: Alex Rocha/PMPA)

A taxa de transmissão (Rt) da covid-19 no Brasil segue em alta, subindo agora para 1,13, segundo levantamento do Imperial College de Londres, atualizado nesta terça-feira (22). É o maior índice desde março, quando a taxa chegou a 1,23, a mais alta registrada neste ano. Já o Rt mais baixo em 2021 foi de 0,91, identificado no levantamento da penúltima semana de maio.

Quando a taxa de contágio está acima de 1, indica que a covid-19 avança sem controle no país. O Rt brasileiro estava em 1,07 no relatório divulgado na semana passada, e em 0,99 no anterior. No momento, é o mais alto de toda a América do Sul.

O índice atual estimado pela universidade britânica significa que cada 100 pessoas contaminadas transmitem a doença para outras 113. Dentro da margem de erro calculada pela universidade britânica, a taxa de transmissão pode variar de 1,0 a 1,16.

O Imperial College também projeta que o Brasil deve registrar 16.300 óbitos pela doença nesta semana, um aumento de 14% em relação à anterior, quando foram contabilizadas 14.264 mortes provocadas pelo coronavírus.

A taxa de transmissão é uma das principais referências para acompanhar a evolução epidêmica do Sars-CoV-2 no país. No entanto, especialistas costumam ponderar que é preciso acompanhá-la por um período prolongado de tempo para avaliar cenários e tendências, levando em conta o atraso nas notificações e o período de incubação do coronavírus, que chega a 14 dias.

Por ser uma média nacional, a taxa também não indica que a doença esteja avançando ou retrocedendo da mesma forma nas diversas cidades, estados e regiões do Brasil. Além disso, a universidade britânica pondera que a precisão das projeções varia de acordo com a qualidade da vigilância e dos relatórios de cada país.

Estatísticas nacionais apontam que o Brasil registrou, nesta terça-feira, média móvel de 73.255 diagnósticos de covid-19 positivos, um crescimento de 26% em comparação ao índice de 14 dias atrás, o que demonstra uma tendência de alta. Este é o pior aumento desde março, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa.

A média móvel de mortes, no entanto, ficou abaixo de 2 mil (1.962) nos últimos 7 dias. O Brasil ultrapassou, no último sábado (19), a marca de 500 mil óbitos pelo coronavírus.

Transmissão pelo mundo

Segundo o levantamento do Imperial College, o mundo registrou, até segunda-feira mais de 178 milhões de casos de covid-19, e ultrapassou os 3,8 milhões de óbitos.

As maiores taxas de transmissão da covid-19 da semana estimadas pela universidade britânica foram no Afeganistão (Rt 1,51), Mianmar (Rt 1,46) e Mongólia (Rt 1,43).

Na América do Sul, o maior índice estimado foi no Brasil, seguido pela Bolívia (Rt 1,10) e Venezuela (Rt 1,07).

Já as menores taxas de transmissão foram identificadas Espanha (Rt 0,38), Hungria (Rt 0,42) e Azerbaijão (Rt 0,47).

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https://www.osul.com.br/imperial-college-diz-que-a-taxa-de-transmissao-do-coronavirus-no-brasil-continua-subindo/ Imperial College diz que a taxa de transmissão do coronavírus no Brasil continua subindo 2021-06-22
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