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Esporte Incomodado com “perseguição”, Renato Portaluppi indica saída e Flamengo avalia demissão

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Pressionado antes e depois da derrota na final da Libertadores, técnico não deverá renovará contrato, que termina em dezembro. (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)

Como esperado, após a derrota na final da Libertadores a situação de Renato Portaluppi no comando do Flamengo ganhou contornos de fim de casamento. O técnico indicou a saída, que já vinha amadurecendo desde as ameaças à sua filha Carol nas redes sociais.

Incomodado com a perseguição diante de pouco tempo para conseguir efetivamente trabalhar, voltou a deixar o cargo à disposição no Uruguai com o vice-campeonato para o Palmeiras. A diretoria do Flamengo, que já convivia com cobranças pela troca de comando, desta vez vai interromper o trabalho.

Os dirigentes chegaram de Montevidéu e o vice de futebol Marcos Braz colocou panos quentes, mas no vestiário do Centenário o clima entre funcionários era de que o técnico já tinha caído. E entre a diretoria a decisão sobre a não permanência já era um consenso que nem precisou ser verbalizado literalmente.

“Se hoje o Flamengo tivesse ganho, as pessoas teriam me perguntado se eu ia renovar o contrato para o ano que vem. Eu já estou vacinado quanto a isso no Brasil. Amanhã todo mundo vai criticar. No Brasil só é bom quem ganha”, disse um abatido Renato na entrevista coletiva.

Choro e despedida

Renato assumiu a palavra na roda de oração no vestiário após o jogo da final da Libertadores e não conseguiu segurar as lágrimas. Em discurso emocionado, disse que foi um prazer trabalhar com este grupo de jogadores e deixou o futuro em aberto.

Ao chegar no vestiário, o treinador fez questão de dar moral a Andreas Pereira, que estava arrasado por ter falhado no lance do gol do título do Palmeiras. O meia não conseguia parar de chorar e ouviu de Renato: “Você não é o culpado de nada. Levanta a cabeça. Não é culpa sua. Já tive sua idade, sei como é difícil, mas você joga muito”.

A atitude foi elogiada em conversas do jogadores, que também receberam o carinho de um Renato em lágrimas. “Quando eu estava no Grêmio, achava que esse grupo era f…. Agora, vi que vocês são muito mais do que eu achava. Peço desculpas por qualquer coisa, aos que não dei oportunidade. Mas foi um prazer trabalhar com vocês”, disse em tom de adeus.

Descrença

Apesar da boa relação com os jogadores, entre o elenco a descrença no futuro do trabalho de Renato Gaúcho bateu forte. A comissão técnica e a diretoria deram apoio até onde deu. Agora, as partes vão discutir se haverá comum acordo ou se Renato será demitido.

Tudo isso deve ser definido até esta segunda-feira (29). Renato não está confortável para comandar o time diante do Ceará no Maracanã em virtude dos últimos xingamentos da torcida nos jogos do Brasileiro que perdeu.

A permanência do técnico no Flamengo em 2022 não estava condicionada a nenhum tipo de acordo de renovação automática do contrato, válido até o fim de dezembro. Não há gatilho em caso de o presidente Rodolfo Landim ser reeleito. O martelo pela saída será batido a qualquer momento pelo mandatário.

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