Sexta-feira, 26 de abril de 2024

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Saúde Índia restringe exportação da vacina de Oxford para priorizar imunização no país

Compartilhe esta notícia:

A Índia relatou o segundo maior número de casos de coronavírus no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos

Foto: India Water Portal/Fotos Públicas
Neste domingo (18), o país registrou o recorde de 103.558 casos no dia, tendo registrado mais de 1 milhão de novos casos em menos de uma semana. (Foto: India Water Portal/Fotos Públicas)

A Índia restringiu, até pelo menos meados da março, a exportação da vacina contra coronavírus da Universidade de Oxford/AstraZeneca produzida pelo maior fabricante de vacinas do país, o SII (Serum Institute of India). O anúncio foi feito neste domingo (03) pelo chefe do instituto.

“Recebemos uma licença restrita apenas para dar e fornecer (a vacina) ao governo da Índia porque eles querem priorizar os segmentos mais vulneráveis e necessitados”, disse o CEO do SII, Adar Poonawalla.

Ao conceder licença de uso emergencial à vacina da AstraZeneca, fabricada na Índia pelo instituto, os reguladores indianos impuseram a condição de que o governo do país fosse o único comprador.

“A única condição é que só possamos fornecer ao governo da Índia. Não podemos vender no mercado privado e não podemos exportar”, disse Poonawalla. No Brasil, a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) é responsável por produzir a mesma vacina.

Compromisso com o Covax

Poonawalla acrescentou que espera que a restrição à exportação da vacina seja amenizada em março ou abril. O SII está aumentando a produção de vacinas e Poonawalla disse que o fabricante pretende fornecer 50 milhões de doses até o final de janeiro.

As restrições podem significar que outros países podem demorar mais tempo para receber imunizantes, especialmente nações de baixa renda. Em setembro, o SII se comprometeu a fabricar e entregar 200 milhões de doses para o Covax – um consórcio de vacinas da OMS estabelecido para garantir acesso justo às vacinas contra a Covid-19 a diversos países.

A exportação de vacinas para a iniciativa, voltada a “países de baixa e média renda”, não deve começar até que as restrições diminuam. As doses da vacina serão vendidas ao governo indiano por US$ 2,74 por injeção, US$ 13,70 para o mercado privado e US$ 3 a US$ 5 por dose para o mercado de exportação.

A Índia relatou o segundo maior número de casos de coronavírus no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. A primeira fase de seu plano de vacinação cobre 300 milhões de pessoas – mais do que a população brasileira. O país asiático já conduziu um teste de vacinação nacional contra a Covid-19 no sábado, antes dos planos de vacinação em massa, informou a emissora estatal indiana Doordarshan.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Saúde

Pequim, na China, inicia vacinação em larga escala contra o coronavírus
Japão contempla decretar estado de emergência na grande Tóquio para conter o coronavírus
https://www.osul.com.br/india-restringe-exportacao-da-vacina-de-oxford-para-priorizar-imunizacao-no-pais/ Índia restringe exportação da vacina de Oxford para priorizar imunização no país 2021-01-04
Deixe seu comentário
Pode te interessar