Segunda-feira, 09 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 30 de setembro de 2017
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Sabe aquele dia em que comemos algo que não nos fez bem? A sensação é desagradável demais. O que nos conforta nessa situação é sabermos que logo vai passar e a vida voltará à rotina normalmente. Melhor ainda é saber que existem remédios para acelerar esse processo.
Bom seria se somente a alimentação fosse o causador da indigestão, mas, infelizmente, temos que adicionar um novo componente motivador para esse mal-estar: o conteúdo das notícias diariamente veiculadas na mídia.
Trazendo para a esfera pública, sinto que nossos gestores, eleitos democraticamente pelo povo, têm nos causado tamanha revolta por conta de tamanha incompetência – e, em vários casos, há enorme má-fé envolvida.
Os jornalistas, cada vez mais, mostram a triste realidade que tomou conta e parece ter criado raiz na nossa cultura. Para curar esse mal, qual remédio devemos tomar?
Todos nós somos políticos e exercemos essa tarefa diariamente, com a nossa família, filhos, amigos, colegas de trabalho. É inevitável que todos os dias tenhamos de negociar com essas pessoas. E não há nada de errado em fazer isso. No entanto, hoje parece ser feio falar que fazemos política, vendo que o significado da palavra parece estar sofrendo variações.
Talvez a nossa cultura do “jeitinho brasileiro” tenha ultrapassado todos os limites da incompetência e da maldade. Defendo que somente as pessoas podem saber o que é bom para si, mas, para mudarmos essa realidade, pessoas qualificadas e honestas devem entrar na esfera política e mostrar que pode ser feito diferente, afinal, não é porque sempre foi assim que deve continuar sendo.
Para encontrarmos o remédio certo, o primeiro passo é diagnosticar a causa da “enfermidade”, e aí, sim, de forma correta, diminuir gradativamente os sintomas da indigestão. Não podemos esquecer que as consequências dessa má gestão ou “malandragem” resultam na morte de pessoas em hospitais, assassinadas nas ruas, e vários outros prejuízos.
Estamos dispostos a seguir convivendo com esse desconforto? Quando vamos diagnosticar e tratar essa doença chamada Estado?
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.