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Colunistas Indústria bélica emplaca Jungmann na Defesa

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Deputado Raul Jungmann (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O Sindicato Nacional da Industria de Material Bélico do Brasil avalizou o deputado Raul Jungmann (PPS-PE) para o Ministério da Defesa, e os três comandantes das Forças Armadas o endossaram para o presidente Michel Temer. Na carta, à qual a Coluna teve acesso, as empresas ligadas à Fiesp escancaram o interesse em vender para o governo. Justificam a necessidade de uma pauta exportadora e a preocupação com a segurança da Olimpíada do Rio de Janeiro. O ministro já agendou reunião para tratar dos Jogos.

Agenda prévia

Jungmann diz que vai dar prioridade à indústria de defesa na pauta. E, na primeira agenda internacional, visitará a Argentina, que considera parceira estratégica.

Bancada bélica

Três ministros de Temer são egressos da Comissão de Relações Exteriores e Defesa da Câmara dos Deputados: Jungmann, Bruno Araújo (Cidades) e Maurício Quintela (Transportes).

Curiosidade

O Ministério da Defesa, órgão civil que comanda as três Forças junto ao Executivo, tem o seu segundo comunista no cargo. Antes era Aldo Rebelo (PCdoB) e agora um egresso do PCB.

Vodka no copo!

O embaixador da Rússia, Sergei Akopov, está animado com a posse de Temer. O país tem ótima relação com o Brasil, canal aberto justamente pelo então vice-presidente. Temer coordenou a relação dos BRICs com o governo e destravou várias barreiras comerciais. Ficou amigo do primeiro-ministro Dmitri Medvedev.

Que solidariedade!

Voz mais aguerrida contra Dilma Rousseff e o PT na Câmara, um dos artífices do impeachment, o deputado Paulinho da Força (SD-SP) dançou no primeiro escalão. Ontem, ele visitou o novo presidente para tentar algo mais. Por ora, o Solidariedade fica com o Desenvolvimento Agrário, que será uma secretaria subordinada à pasta da Agricultura, controlada pelo PP.

Rio x SP

Há dois cotados para a chefia da Receita Federal. O PMDB do Rio de Janeiro (em especial o prefeito Eduardo Paes) indicou o secretário de Fazenda de Niterói, César Barbiere. De São Paulo, o preferido de Temer é o superintendente da Receita, José Guilherme Antunes.

On the road

O Partido dos Trabalhadores vai bancar e esboça um roteiro internacional de palestras para Dilma se defender com o famigerado discurso de que houve um golpe institucional no Brasil.

Na moita

O trapalhão presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), não compareceu à posse do presidente Temer. Mas visitou o ainda vice no Palácio do Jaburu.

No front

Enquanto se esforçava em articulações por aqui, Temer contou com tropa de elite junto a CEOs e políticos dos Estados Unidos e Europa, fazendo a sua fita. Entre eles estavam o cientista Marcos Troyjo (Nova York) e os empresários Mario Garneiro e Jorge Gerdau.

Replay do replay

Os telespectadores da Telesur na Venezuela, a TV dos chavistas, devem ter decorado o discurso de Dilma. A emissora já reprisou uma entrevista da presidente, antes do afastamento, várias vezes em rede, em que ela insiste na tese de “golpe”.

Alerta

O general Sérgio Etchegoyen, que assumiu o Gabinete de Segurança Institucional na reativação, conforme antecipou a Coluna, já tem missão. Por mais que o presidente garanta à Abin (Agência Brasileira de Inteligência) a autonomia civil, os militares vão ciscar no órgão.

PSB x PSB

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, do PSB, não gostou de ver o jovem Fernando Bezerra Filho à frente do Ministério de Minas e Energia. A Executiva do partido proibiu a entrada no governo Temer mas a bancada deu de ombros. E porque Câmara e Bezerra pai, o senador, são adversários na legenda.

Ministro interruptor

No mais, a experiência de Bezerra Filho com Energia resume-se a acender e apagar a luz na tomada.

Verborragia

Pré-candidato para 2018, Ciro Gomes (PDT) repete que a “esquerda terá que voltar a ler” e usa dois adjetivos ao falar do presidente Temer: “salafrário” e “conspirador.”

Ponto Final

“Lula já era. Agora é Lulia.” – De um aliado do presidente, lembrando um dos sobrenomes de Temer, cujo nome completo é Michel Miguel Elias Temer Lulia.
Com Walmor Parente e Equipe DF, SP e Nordeste

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/industria-belica-emplaca-jungmann-na-defesa/ Indústria bélica emplaca Jungmann na Defesa 2016-05-13
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