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Economia A inflação medida pelo IGPM acumula queda de 1,66% em 12 meses no Brasil

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Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE. (Foto: Banco de Dados)

O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), usado no reajuste dos contratos de aluguel, registrou deflação (queda de preços) de 0,71% na segunda prévia de julho. A prévia do mês anterior já havia acusado deflação de 0,61%. O IGP-M acumula deflações de 2,65% em 2017 e de 1,66% em 12 meses, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (19) pela Fundação Getulio Vargas, no Rio de Janeiro.

A deflação da segunda prévia de julho foi puxada pelos preços no atacado, já que o Índice de Preços ao Produtor Amplo teve deflação de 1,14%. O Índice de Preços ao Consumidor, que analisa o varejo, indicou inflação de 0,04%. Já o Índice Nacional do Custo da Construção registrou inflação de 0,13%.

A segunda prévia do IGP-M é calculada com base em preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.

IPCA

O boletim Focus, do Banco Central, voltou a mostrar queda nas expectativas para a inflação. A mediana das projeções para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) recuou de 3,38% para 3,29% em 2017  e de 4,24% para 4,20% em 2018. As projeções apontam, ainda, a ocorrência de uma ligeira queda na estimativa para o IPCA de julho, que passa de 0,19% para 0,17%. Em 12 meses, a expectativa caiu de 4,47% para 4,37%.

A menor expectativa dos analistas para o IPCA em 2017 se mantém abaixo do piso do sistema de metas de inflação definidas pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), de 3%. A mínima para o IPCA neste ano está em 2,46%, na semana anterior, menor projeção para o indicador estava em 2,71%.

Os analistas do grupo que mais acerta as previsões, o chamado “Top 5 de médio prazo”, também reduziram a projeção para o IPCA em 2017, de 3,26% para 3,08%, e para 2018, de 4,31% para 4,19%. A exemplo do mercado em geral, o grupo Top 5 de médio prazo também cortou as projeções para a taxa Selic neste ano de 8% para 7,75%, e no próximo, de 7,88% para 7,75%.

Selic

Na mediana geral dos analistas, a projeção para a Selic ao fim de 2017 caiu de 8,25% para 8%, na segunda semana consecutiva de queda. Para o fim de 2018, a aposta se manteve em 8%.

Quanto ao PIB (Produto Interno Bruto), a mediana das estimativas seguiu estável em 0,34%. Para 2018, foi mantida a projeção de crescimento de 2%. A expectativa para a produção industrial subiu de 0,84% para 0,97% neste ano e continua em 2,3% em 2018.

Capitais

O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor – Semanal) subiu em cinco das sete capitais pesquisadas, entre elas Porto Alegre, na segunda semana de julho, de acordo com dados divulgados pela FGV (Fundação Getulio Vargas) na terça-feira (18).

Na capital gaúcha, o índice registrou variação de -0,01% no período. O resultado foi 0,08 ponto percentual superior ao verificado na primeira semana de julho (-0,09%). Nesta edição, quatro das oito classes de despesa componentes do IPC-S apresentaram aceleração em suas taxas de variação, entre as quais se destacam os grupos educação, leitura e recreação e vestuário, cujas taxas passaram de 0,41% para 1% e de 0,37% para 0,80%, respectivamente.

Além de Porto Alegre, outras três capitais que registraram aceleração dos preços na segunda semana deste mês ainda continuaram com o índice negativo: Brasília (-0,41% para -0,17%), Belo Horizonte (-0,64% para -0,37%) e Rio de Janeiro (-0,21% para -0,10%). Em São Paulo, a inflação para o consumidor subiu de -0,10% para 0,07%.

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https://www.osul.com.br/inflacao-medida-pelo-igpm-acumula-queda-de-166-em-12-meses-no-brasil/ A inflação medida pelo IGPM acumula queda de 1,66% em 12 meses no Brasil 2017-07-19
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